
Como é feita a Mamoplastia Redutora
Frequentemente ouvimos que quanto mais, melhor. Mas isso nem sempre se aplica. Quando se trata do tamanho dos seios, o que importa mesmo são o conforto e a qualidade de vida da mulher. Embora o senso comum preze por seios grandes, eles podem ser muito incômodos e até prejudicar a saúde e o bem-estar de uma pessoa. Conhecida como hipertrofia mamária, essa condição pode ser causada pela genética ou pela obesidade.
De fato, o peso excessivo das mamas pode ocasionar desde dores nas costas e nos ombros, até o aparecimento de desvios na coluna, quando mantido por muitos anos e é justamente para evitar tais consequências que a Mamoplastia Redutora é indicada.
Entretanto, vale ressaltar que o diagnóstico que apresenta a necessidade do procedimento cirúrgico, como forma de evitar problemas a saúde, mais especificamente na coluna, só pode ser concedido por um médico ortopedista e não pelo cirurgião plástico que eventualmente realizará a cirurgia em questão.
A técnica que envolve o procedimento consiste em uma incisão feita na parte debaixo da mama, saindo da base e seguindo até a aréola, formando um “T” invertido.
A cicatriz, ainda que perceptível, fica parcialmente escondida no sulco mamário. Através desse corte, o cirurgião plástico atinge o tecido mamário (gordura e glândulas mamárias), retira o excesso de gordura e pele, e reposiciona o mamilo e a aréola em uma posição mais alta. A anestesia utilizada pode ser geral ou peridural – que é mais segura – e o procedimento total tem duração média de 3 a 4 horas.
Contudo, o momento ideal para se submeter a uma redução de mama é quando os seios estiverem completamente desenvolvidos. Isso quer dizer que menores de 18 anos podem, sim, ser operadas. Além disso, o significativo desconforto físico e/ou psicológico também são indicadores de que a cirurgia deve ser realizada.
Durante o pós-operatório, a paciente deve evitar esforços físicos ou erguer os cotovelos acima da linha do ombro por, pelo menos, um mês. Por esse mesmo período, é indispensável o uso de um sutiã cirúrgico. Dirigir ou dormir de bruços também não são permitidos nos primeiros 20 dias.
O resultado final de todo o processo são mamas menores e mais joviais, assim como pacientes mais satisfeitas e livres para se envolver em atividades físicas, sem o desconforto causado pelo excesso de gordura das mamas. Em grande parte dos casos, o maior ganho se dá com relação à saúde da coluna e, por esse motivo, muitas vezes essa cirurgia não é tanto considerada como estética, mas sim reparadora.
