
Gigantomastia: prós e contras da cirurgia que reduz Seios Gigantes
Conviver com dores terríveis nas costas, sutiãs incomodando, vergonha do próprio corpo… Tudo isso faz parte do dia a dia de quem tem Gigantomastia, último estágio da hipertrofia mamária.
E, para quem ainda não está familiarizado com esses nomes, saiba que é um problema causado pelo desenvolvimento excessivo do tamanho das mamas. Uma realidade na vida de muitas mulheres que têm seios enormes.
Também conhecido como Macromastia, esse distúrbio afeta homens e mulheres de diferentes idades. No caso do público masculino é chamado de Ginecomastia, porém o problema ocorre numa proporção bem menor.
Por definição, a Gigantomastia não é considerada uma cirurgia estética, mas sim reparadora. É uma condição responsável por causar uma série de problemas de saúde. Um dos mais frequentes é a cifose, caracterizada pelo desvio no ângulo da coluna para frente, popularmente conhecido como corcunda.
Causas e efeitos da Gigantomastia
No geral, quem tem seios gigantes convive com a hipertrofia mamária de grau grande ou Gigantomastia. Mas há também a de grau leve e moderada.
Tudo depende da distância entre o esterno e o mamilo, que consequentemente está relacionada com o tamanho e o peso das mamas. Entre os motivos para isso acontecer estão:
- Obesidade
- Distúrbios Glandulares
- Hipertrofia pós-gravidez
- Diabetes
- Fatores hereditários
Os problemas de saúde decorrentes da hipertrofia mamária são vários e têm o poder de nos afetar física e emocionalmente.
Um bem comum, que incomoda bastante, é a dor nas costas. Esse é um dos primeiros sinais de quem tem mamas gigantes, além da aparência. Logo, a postura também é prejudicada.
Se não for tratada, a mulher pode desenvolver um desvio no ângulo da coluna que, dependendo do caso, é irreversível.
No dia a dia, quem tem mamas enormes também sofre com as alças do sutiã marcando no ombro. E, olha que a coisa mais rara do mundo é encontrar um modelo de lingerie que comporte os seios adequadamente.
Aliás, no quesito roupa, ter mama grande é um tormento. É difícil achar um look que caia bem, fica apertado em cima e largo em baixo. Fora que a gente não se sente bem, parece que todo mundo está olhando para os nossos seios.
E, tem o fato de sentirmos vergonha do nosso próprio corpo. Não tem como isso não afetar os nossos relacionamentos. Se você já passou por isso, sabe o quão triste e difícil é lidar com essas situações.
A solução para reduzir Seios Enormes
Não existe creme ou remédio que impeça o crescimento excessivo dos seios. A única solução é a cirurgia de Gigantomastia. Num procedimento desses, o cirurgião plástico chega a remover 3 quilos de cada mama. Imagina tudo isso sobrecarregando as suas costas?
A cirurgia de Macromastia é uma necessidade na vida de quem tem seios enormes. O procedimento, considerado como reparador e não estético, tem como objetivo interromper as dores que só piorariam com o tempo. Claro que também há a questão estética, mas um cirurgião plástico especializado e muito experiente tem a capacidade para combinar os dois fatores.
Para você ter uma ideia, na cirurgia de Gigantomastia, o médico faz uma retirada de pele e tecido mamário considerável. A cicatriz é ampla, pois é proporcional ao tanto de pele eliminada.
A cirurgia plástica é a melhor forma de lidar com a Hipertrofia Mamária. Se você quer conhecer histórias de mulheres que transformaram suas vidas com este tipo de procedimento, entre para o grupo exclusivo de pacientes da Dream Plastic. É só clicar no botão abaixo e fazer sua solicitação!
Riscos e técnicas para reduzir Seios Gigantes
A escolha de técnicas é decidida com o médico, que avalia o biotipo da paciente e suas reais necessidades. Ele ainda vai orientá-la sobre os prós e contras de cada método. Isso porque, devido a estrutura mamária, na Gigantomastia há a possibilidade de ter necrose na região areolar. O risco é pequeno, mas real.
Vale ressaltar que esse problema não tem nenhuma relação com erro médico, é um efeito da própria cirurgia.
Mas para você entender um pouco melhor essa possibilidade, é importante conhecer uma parte importante da mama. Você já ouviu falar do CAP, Complexo Areolopapilar?
Bom, essa é uma estrutura microscópica que todas nós temos no nosso organismo. Apesar de não a enxergarmos, ela está lá e é composta por artérias, veias e nervos.
Para você ter uma ideia, o CAP é como se fosse a haste de uma flor, que sai do tórax e chega na ponta do mamilo. Nesta ideia, o mamilo é a própria flor. A função dessa “haste” é nutrir e dar sensibilidade, seja em grandes mamas ou pequenas.
O Complexo Aréolo Papilar não pode ser reduzido ou desfeito e, em mamas grandes, é mais longo. Ainda assim é uma estrutura microscópica.
Por isso, ao remodelar as mamas na Gigantomastia, o CAP pode dobrar ou sofrer algum tipo de lesão. Consequentemente, há uma obstrução do sangue para a aréola.
Se isso acontecer, há o risco de necrose mama após Mamoplastia. Algo que pode ser parcial ou na aréola inteira.
Nos casos de Hipertrofia Mamária, quanto mais volume e pele se elimina na cirurgia, maior a chance do CAP “dobrar”.
Reduzindo Mamas Grandes
Ao fazer uma Gigantomastia, o cirurgião plástico não tem controle sobre o CAP.
Ou seja, a perda de sensibilidade ou necrose do mamilo são riscos do próprio procedimento. E, conforme mencionamos, o risco aumenta de acordo com:
- Tamanho da mama (quanto maior, o risco aumenta)
- Quantidade de redução (quanto mais diminui, mais risco também)
- Histórico de problema circulatório
- Fumante
Diante desta situação, o cirurgião plástico tem a opção de retirar um volume menor do que o necessário. Assim, apesar de resolver o problema parcialmente, a possibilidade de necrose é ainda menor. E, no futuro poderá ser feita outra cirurgia. Há também a opção de fazer a redução com uma Mamoplastia Redutora Clássica.
Técnica clássica de Macromastia
O médico faz uma incisão prolongada ao redor da parte superior da aréola, seguindo em direção a área inferior da mama (sulco inframamário). Desta forma, mamilo e aréola são puxados para cima e assumem uma nova posição após a Macromastia.
É possível remover um volume considerável da mama grande e a cicatriz fica com a aparência de um T invertido.
Porém, é preciso estar ciente de que, ao retirar um volume muito grande, pode ocorrer a necrose da aréola.
Necrose mama após Mamoplastia, o que fazer?
No caso de uma necrose mama após Mamoplastia, o médico retira a pele afetada e enxerta pele de outra região do seu corpo. Há também a opção de retirar a pele, fechar a região e fazer uma dermopigmentação, ou seja, uma tatuagem que reproduz a aparência da aréola. Do ponto de vista estético, o resultado final é muito bom.
Mas vale lembrar que, em ambos os casos, haverá perda de sensibilidade.
Redução de Grandes Mamas por técnica de Torek
Ao optar pela técnica de Thorek na Gigantomastia, o cirurgião remove a aréola e somente depois começa a reduzir a mama. Isso porque ele já leva em consideração o risco de necrose e perda da aréola, com necessidade de enxerto. Assim, ele já faz o enxerto na hora, com a aréola da própria paciente.
Neste caso, por remover completamente a aréola, a paciente perde a sensibilidade na região. Do ponto de vista visual, nada muda e a cicatriz fica com aparência de um T invertido.
A técnica de Torek é indicada para mulheres que, realmente, tenham seios enormes e desejam uma redução acentuada no volume.
Cirurgia para reduzir Mamas Gigantes: Informações importantes
Quem sofre com mamas grandes encontra na Gigantomastia a solução ideal. O problema pode ser percebido em mulheres ainda jovens. E, quanto antes a cirurgia for feita, menos sequelas acarreta para a saúde da paciente. Para você ter uma ideia, o procedimento é feito em meninas a partir dos 15 anos de idade.
Independente da técnica, normalmente, a anestesia utilizada é a Peridural com sedação. Mas vale ressaltar que, anestesistas com pouca experiência em Cirurgia Plástica podem usar a Geral.
Para evitar retenção de líquidos, é muito comum o uso de drenos, que são retirados cerca de 2 dias depois.
Logo após a cirurgia é comum o surgimento de edemas (inchaço) e hematomas (manchas rochas). Mas fique tranquila, eles logo desaparecem.
No pós-operatório de Gigantomastia é importante seguir todas as orientações do seu médico. Entre elas, estão:
- Tomar os medicamentos na quantidade e nos horários corretos
- Evitar esforço físico nas duas primeiras semanas
- Não levantar os braços por cerca de 1 mês
- Usar o sutiã cirúrgico até ser liberada pelo seu médico (cerca de 2 meses)
Chega de sofrer com Hipertrofia Mamária
Se você tem a mamas gigantes, não tem jeito, a Gigantomastia é a única solução. Pois a cirurgia consegue resolver problemas físicos e psicológicos. Já que conviver com o fato de ter vergonha do próprio corpo só gera infelicidade.
Mas, ao tomar a decisão de dar um basta neste sofrimento, você deve procurar um cirurgião plástico especializado e muito experiente. Esse é um quesito básico de seleção aqui na Dream Plastic. Pois sabemos o quanto isso faz a diferença no seu resultado.
Se você ainda tem dúvidas sobre Macromastia e quer marcar sua consulta, entre em contato para reservar o seu horário. Aqui na Dream Plastic você tem a garantia de ser atendida por um Cirurgião Plástico Especializado e muito Experiente!
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