A mamoplastia de aumento é uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, com altos índices de satisfação entre as pacientes. Ainda assim, apesar de muito raro, como todo procedimento cirúrgico, existem riscos da prótese de silicone.
Eles variam conforme a técnica utilizada, a resposta do organismo e os cuidados no pré e pós-operatório. Embora raros, podem incluir complicações como contratura capsular, deslocamento da prótese e reações inflamatórias.
Entender esses possíveis efeitos é essencial para tomar uma decisão consciente, avaliar os benefícios e entender como evitá-los.
Quais são os riscos da prótese de silicone?
Embora o procedimento seja considerado seguro, existem riscos da prótese de silicone que merecem atenção. Alguns deles podem ocorrer logo após a cirurgia, enquanto outros se manifestam mais tardiamente.
A contratura capsular é um dos riscos mais conhecidos. Trata-se de uma reação exagerada do corpo à presença do implante, causando endurecimento, dor e deformidade nas mamas. Em casos graves, pode ser necessária a troca da prótese.
Outras complicações possíveis incluem infecção, acúmulo de líquido (seroma), hematomas e abertura de pontos. Esses eventos geralmente estão ligados a falhas na cicatrização ou à falta de cuidados no pós-operatório.
Há também o risco de deslocamento do implante, especialmente em pacientes com flacidez acentuada, tecidos frágeis ou que não respeitam as recomendações médicas durante a recuperação.
Apesar desses riscos, a maioria das pacientes se recupera bem e não apresenta complicações. A escolha de uma equipe experiente e o cumprimento rigoroso das orientações médicas fazem toda a diferença.
Complicações mais comuns no pós-operatório
O período pós-operatório exige atenção especial. Mesmo pequenas falhas nos cuidados podem interferir no resultado da cirurgia e aumentar os riscos da prótese de silicone.
Entre as complicações mais frequentes estão:
- Seroma: acúmulo de líquido ao redor da prótese, que pode causar desconforto e inflamação.
- Infecção: geralmente se manifesta nos primeiros dias, com dor intensa, vermelhidão e febre.
- Deiscência de pontos: abertura da incisão cirúrgica, o que pode comprometer a cicatrização.
- Assimetrias: resultado de deslocamento do implante ou cicatrização desigual.
A maioria dessas complicações são evitáveis com repouso adequado, uso correto da cinta cirúrgica e retorno às consultas médicas, como iremos falar em mais detalhes mais para a frente.
Existe risco a longo prazo com o silicone?
Sim, apesar de raro, existem riscos da prótese de silicone que só se manifestam com o tempo. O mais comum deles é o desgaste do implante, que pode ocorrer após muitos anos de uso.
As próteses modernas não têm validade fixa, mas o acompanhamento por imagem (como ultrassonografia ou ressonância) é essencial para garantir que tudo está dentro do esperado.
Existe risco da prótese estourar?
As próteses modernas passam por testes rigorosos e são projetadas para suportar impactos consideráveis.
Quando o rompimento ocorre, pode ser devido ao envelhecimento natural da prótese, traumas intensos ou falhas na estrutura do implante.
Na maioria das vezes, o rompimento é silencioso e só é detectado em exames de imagem. Por isso, fazer acompanhamento periódico é fundamental, mesmo que a paciente não apresente sintomas.
Como evitar os riscos da prótese de silicone?
Grande parte dos riscos associados à prótese de silicone pode ser minimizada com planejamento adequado, equipe qualificada e disciplina nos cuidados pós-operatórios.
A primeira etapa é escolher um cirurgião plástico com experiência comprovada e registro na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A técnica utilizada, o tipo de prótese e o posicionamento do implante também influenciam diretamente na segurança da cirurgia.
Durante o pré-operatório, exames de imagem e laboratoriais ajudam a identificar possíveis restrições ou fatores de risco individuais.
Também é essencial interromper o uso de medicamentos que aumentam o risco de sangramento, como anti-inflamatórios ou anticoagulantes, conforme orientação médica.
No pós-operatório, o uso correto da cinta, o repouso adequado, evitar esforços físicos e seguir todas as orientações da equipe cirúrgica são atitudes que fazem diferença no resultado e na prevenção de complicações.
Além disso, manter acompanhamento médico contínuo nos meses seguintes à cirurgia permite identificar qualquer alteração precocemente ou ajustar as recomendações.
Conhecendo os riscos, a decisão se torna mais segura
Conhecer os riscos da prótese de silicone não deve causar medo, mas sim proporcionar mais segurança para quem deseja realizar o procedimento de forma consciente e bem orientada.
Com a avaliação correta, boa indicação médica e cuidados no pré e pós-operatório, a chance de intercorrências se torna mínima. A tecnologia evoluiu, e os implantes modernos oferecem cada vez mais segurança e durabilidade.
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