O termo “embolia pulmonar” pode assustar à primeira vista e com razão. Estamos falando de uma condição grave, potencialmente fatal, mas que, quando identificada a tempo, tem tratamento e pode ser revertida com sucesso.
Por outro lado, nem sempre os sinais aparecem de forma clara. Muitas vezes, os sintomas se confundem com outras condições mais comuns, como crises de ansiedade, cansaço ou até mesmo problemas cardíacos.
E é exatamente por isso que a informação correta pode salvar vidas. Conhecer os sintomas, entender as causas e saber como é feito o diagnóstico da embolia pulmonar são passos fundamentais para agir rapidamente diante de qualquer suspeita.
Se você está aqui porque quer se informar, tirar dúvidas ou entender melhor sobre essa condição, seja por um caso recente na família, por sintomas que causam preocupação ou apenas por prevenção, este conteúdo foi feito com todo o cuidado para te ajudar.
O que é embolia pulmonar e por que ela é tão perigosa?
A embolia pulmonar é uma condição médica grave que acontece quando uma ou mais artérias dos pulmões ficam obstruídas, geralmente por um trombo (coágulo de sangue) que se formou em outra parte do corpo
Normalmente, ela tem origem nas veias profundas das pernas ou da pelve e percorre a corrente sanguínea até atingir os pulmões.
Esse bloqueio compromete a circulação de sangue oxigenado, o que pode prejudicar seriamente o funcionamento do pulmão e, por consequência, o suprimento de oxigênio para o resto do corpo.
Em casos mais críticos, a embolia pode provocar parada cardiorrespiratória e levar à morte súbita. Por isso, é considerada uma emergência médica!
O grande perigo dessa condição está justamente na sua velocidade de progressão e no fato de que os sintomas, muitas vezes, passam despercebidos ou são confundidos com problemas menos graves.
Quando não tratada a tempo, a embolia pulmonar pode causar danos permanentes ao pulmão, aumentar o risco de insuficiência cardíaca e levar a complicações como hipertensão pulmonar crônica.
Além do risco imediato, também existem graus diferentes de gravidade: uma embolia pequena pode causar apenas falta de ar e mal-estar, enquanto embolias maiores, que bloqueiam completamente a artéria pulmonar, podem ser fatais em minutos.
A taxa de mortalidade pode chegar a 30% em casos não diagnosticados, mas cai para menos de 8% quando há diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Em resumo, a embolia pulmonar é perigosa porque age de forma silenciosa e rápida, e pode colocar a vida do paciente em risco mesmo sem aviso prévio.
Quanto mais rápido o reconhecimento dos sinais e o início do atendimento, maiores são as chances de reversão do quadro com segurança e sem sequelas.
Quais são os principais sintomas da embolia pulmonar?
Os sintomas da embolia pulmonar podem variar de acordo com o tamanho do coágulo e a quantidade de pulmão afetada, mas, em geral, surgem de forma súbita e exigem atenção imediata.
A manifestação mais comum é a falta de ar intensa e repentina, que muitas vezes se inicia mesmo em repouso e piora com esforço físico leve.
Além da dificuldade para respirar, é comum que o paciente apresente dor no peito, geralmente aguda, em pontada, e que se intensifica ao respirar fundo, tossir ou se movimentar.
Essa dor pode ser facilmente confundida com um infarto, o que torna o diagnóstico ainda mais desafiador.
Outros sintomas típicos da embolia pulmonar incluem:
- Tosse seca ou com sangue (hemoptise);
- Taquicardia (batimentos acelerados);
- Sensação de desmaio ou tontura;
- Sudorese intensa e inexplicável;
- Ansiedade, agitação ou sensação de morte iminente;
- Queda na pressão arterial, principalmente em quadros mais graves.
Em alguns casos, o paciente pode ter sintomas discretos ou até mesmo inespecíficos, como um mal-estar persistente, cansaço extremo ou leve desconforto torácico.
Quando a embolia é consequência de uma trombose venosa profunda, é comum que sinais como inchaço, dor e vermelhidão em uma das pernas tenham surgido dias antes e sejam ignorados por parecerem “normais”.
Por isso, reconhecer os sintomas da embolia pulmonar o quanto antes pode ser decisivo para salvar vidas.
Diante de qualquer suspeita, o ideal é buscar atendimento médico imediato, de preferência em um serviço de urgência, para que exames específicos possam confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Quais fatores aumentam o risco de embolia pulmonar?
Diversos fatores podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver trombose e, consequentemente, uma embolia pulmonar.
Entre os principais estão a imobilidade prolongada, como ocorre em viagens longas, repouso pós-operatório ou internações hospitalares, além de cirurgias de grande porte, especialmente as ortopédicas e abdominais.
O uso de anticoncepcionais hormonais ou a terapia de reposição hormonal, principalmente entre mulheres, também eleva esse risco, assim como a gestação e o período pós-parto, quando o sangue está naturalmente mais propenso à coagulação.
Outros fatores incluem o histórico pessoal ou familiar de trombose ou embolia pulmonar, obesidade, que pode comprometer o fluxo sanguíneo, e doenças autoimunes, câncer ou infecções graves, que elevam o estado inflamatório do corpo.
Por fim, o tabagismo também deve ser considerado, já que interfere diretamente na composição do sangue e na circulação adequada.
Outro fator importante é a presença de condições que dificultam o retorno venoso das pernas, como varizes de grosso calibre ou insuficiência venosa crônica.
É importante lembrar que, em muitos casos, mais de um fator de risco está presente ao mesmo tempo, aumentando ainda mais a chance de complicações.
Por isso, a prevenção da embolia pulmonar envolve não só tratar as doenças de base, mas também adotar medidas de proteção, como o uso de meias de compressão, movimentação constante e, em alguns casos, medicamentos anticoagulantes prescritos por um médico.
Como é feito o diagnóstico da embolia pulmonar?
O diagnóstico da embolia pulmonar é um processo que precisa ser feito de forma rápida e precisa, já que o tempo entre o aparecimento dos sintomas e o início do tratamento pode ser determinante para a vida do paciente.
Por se tratar de uma condição que muitas vezes simula outras doenças, como infarto, asma ou crise de ansiedade, o primeiro passo é uma avaliação clínica detalhada, em que o médico investiga os sinais, sintomas e fatores de risco apresentados.
Na maioria dos casos, a tomografia computadorizada de tórax com contraste (angiotomografia pulmonar) é o exame mais utilizado para confirmar o diagnóstico. Ele permite visualizar com precisão os coágulos obstruindo as artérias pulmonares.
Quando esse exame não está disponível ou é contraindicado, como em pacientes alérgicos ao contraste, pode-se recorrer à cintilografia pulmonar de ventilação/perfusão, que avalia o fluxo de ar e sangue nos pulmões.
Outros exames complementares também ajudam a reforçar a suspeita clínica. O D-dímero, por exemplo, é um exame de sangue que mede a presença de substâncias liberadas quando há formação e quebra de coágulos.
Embora não seja específico, um resultado normal praticamente exclui a possibilidade de embolia em pacientes de baixo risco.
Além disso, o ecocardiograma, o ultrassom venoso das pernas (para investigar trombose venosa profunda) e a gasometria arterial podem ser solicitados, de acordo com o quadro clínico.
Todos esses exames, em conjunto com a avaliação médica e protocolos clínicos, como o Escore de Wells, ajudam a fechar o diagnóstico de forma mais segura.
Embolia pulmonar tem cura?
Sim, a embolia pulmonar tem cura, especialmente quando o diagnóstico é feito de forma rápida e o tratamento é iniciado ainda nos estágios iniciais.
O objetivo principal do tratamento é desobstruir as artérias pulmonares, evitar a formação de novos coágulos e estabilizar as funções respiratória e circulatória do paciente.
Na maioria dos casos, o tratamento é feito com anticoagulantes, medicamentos que impedem o sangue de coagular ainda mais.
Eles não dissolvem o coágulo já formado, mas evitam que ele aumente e permitem que o corpo, naturalmente, vá reabsorvendo a obstrução ao longo do tempo.
Dependendo da gravidade do quadro, esses medicamentos podem ser administrados por via oral, subcutânea ou intravenosa, sendo o uso contínuo geralmente necessário por pelo menos três a seis meses, ou até mais tempo, em casos de risco elevado de recorrência.
Em situações mais graves, especialmente quando há instabilidade hemodinâmica (como queda de pressão, parada cardíaca ou grande comprometimento respiratório), pode ser necessário o uso de trombolíticos, medicamentos que dissolvem rapidamente os coágulos.
Às vezes, também serão indicados procedimentos cirúrgicos como a embolectomia (retirada mecânica do trombo) ou a colocação de um filtro de veia cava para impedir que novos coágulos cheguem aos pulmões.
O tratamento da embolia pulmonar não termina no hospital. O acompanhamento médico contínuo, o controle dos fatores de risco e, quando necessário, a reabilitação cardiovascular e respiratória são fundamentais para evitar novas ocorrências.
Em casos crônicos ou não tratados adequadamente, a embolia pode evoluir para hipertensão pulmonar tromboembólica crônica, uma complicação rara, mas grave, que requer tratamento específico.
Segurança e acolhimento também salvam vidas!
Chegar até aqui em busca de informações sobre embolia pulmonar mostra o quanto você leva a sério sua saúde. E está certa. Essa condição é grave, exige atenção imediata e pode ser evitada com orientação adequada, diagnóstico precoce e cuidados certos.
Na Dream Plastic, entendemos que saúde e segurança caminham juntas, inclusive nas cirurgias estéticas. Por isso, adotamos protocolos rígidos para prevenir riscos como a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar.
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Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM 104.850








