A contratura capsular é uma das complicações mais conhecidas da prótese de silicone. Embora não seja muito comum, pode causar desconforto, dor e até alterar o formato das mamas.
Entender o que é contratura capsular, quais sinais observar e como tratar faz toda a diferença para manter sua saúde e o resultado estético da mamoplastia de aumento. Quanto mais cedo for identificada, mais simples será o tratamento.
Por isso, leia este conteúdo, que traz tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
O que é contratura capsular?
Quando o corpo recebe um implante mamário, forma-se naturalmente uma fina cápsula de tecido fibroso ao redor dele. Essa reação é normal e ajuda a manter a prótese no lugar. Mas, quando em excesso, pode causar problemas.
Quando essa cápsula se contrai excessivamente, comprime o implante e causa endurecimento ou deformidade da mama. Essa contração pode ocorrer meses ou até anos após a cirurgia de prótese de silicone.
Como o corpo reage à prótese de silicone
Após a colocação da prótese, o organismo entende o silicone como um corpo estranho. Para protegê-lo, cria uma barreira de colágeno, a cápsula fibrosa, que, em condições normais, é macia e imperceptível.
Esse processo faz parte do mecanismo natural de cicatrização e não afeta a aparência ou o toque da mama.
Quando a cápsula se torna um problema
Se houver estímulos inflamatórios, traumas ou outros fatores, essa cápsula pode endurecer e se contrair mais do que deveria. Isso altera a posição da prótese, compromete o resultado e, em casos graves, provoca dor constante.
Causas da contratura capsular
A origem do problema pode envolver múltiplos fatores, ligados tanto ao procedimento cirúrgico quanto às características da paciente.
Conhecer esses fatores ajuda a entender por que, mesmo com todos os cuidados, a contratura pode acontecer.
Fatores ligados à cirurgia
- Hematomas e sangramentos no pós-operatório que não foram totalmente drenados.
- Infecções ou contaminação da prótese.
- Tipo de implante: a superfície lisa pode ter maior associação, caso a paciente tenha pré-disposições genéticas relacionadas a cicatrização.
- Técnica cirúrgica
Fatores ligados à paciente
- Tendência genética para formar excesso de tecido cicatricial.
- Resposta imunológica exagerada ou processos inflamatórios crônicos.
- Traumas diretos na região das mamas, especialmente durante a recuperação.
- Falta de adesão às orientações médicas no pós-operatório.
Sintomas e como identificar
Os sinais variam conforme o grau de evolução do problema, mas merecem atenção desde os estágios iniciais.
Algumas mulheres percebem apenas um endurecimento leve, enquanto outras sentem mudanças significativas no formato e no conforto.
Alterações visíveis
O formato da mama pode mudar, ficando mais arredondado ou “repuxado” para cima. Em casos assimétricos, apenas uma das mamas apresenta alteração perceptível.
Sensações e dor
O endurecimento pode ser acompanhado por dor ao toque, pressão interna ou sensação de “peito pesado”. Em estágios avançados, o desconforto pode ocorrer até em repouso.
Graus de contratura capsular (Baker)
A classificação de Baker é a mais usada para avaliar a gravidade da contratura e definir a conduta médica.
Grau I
Mama macia, aparência natural, sem sinais de alteração. Não há necessidade de tratamento.
Grau II
Leve endurecimento, mas sem mudanças perceptíveis no formato. A paciente pode apenas notar diferença ao toque.
Grau III
Endurecimento moderado, com deformidade visível. A mama pode parecer artificial e mais elevada.
Grau IV
Endurecimento intenso, deformidade evidente e dor constante. Normalmente exige cirurgia para correção.
Quais são os tratamentos possíveis?
A escolha do tratamento depende do grau da contratura e dos sintomas apresentados. Quanto mais precoce for a intervenção, maiores as chances de sucesso.
Tratamento não cirúrgico
Nos casos mais leves, podem ser indicados medicamentos anti-inflamatórios, massagens específicas e terapias físicas, como ultrassom terapêutico. Essas medidas podem aliviar os sintomas, mas raramente resolvem totalmente.
Cirurgia para troca ou retirada da prótese
Em estágios avançados, a solução mais eficaz é a cirurgia. O procedimento pode incluir a retirada da cápsula fibrosa (capsulectomia) e substituição por uma nova prótese ou, em casos selecionados, remoção definitiva.
A escolha da técnica depende da avaliação do cirurgião, da saúde da paciente e do desejo de manter ou não o implante.
Como prevenir a contratura capsular
Embora não seja possível evitar totalmente, algumas atitudes reduzem bastante o risco:
- Escolher implantes de alta qualidade, indicados para o seu caso.
- Seguir à risca todas as orientações médicas no pós-operatório.
- Evitar esforços e impactos na região das mamas durante a recuperação.
- Manter acompanhamento periódico com seu cirurgião plástico, mesmo anos após a cirurgia.
- Escolher um cirurgião especializado e experiente.
A prevenção é especialmente importante para quem já teve contratura em cirurgias anteriores.
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A contratura capsular é tratável, mas o diagnóstico precoce é essencial para preservar o resultado estético e o bem-estar. Ignorar os sintomas pode levar a deformidades mais complexas e desconforto constante.
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