A abdominoplastia em âncora, uma técnica específica, indicada principalmente para quem passou por grandes transformações corporais e deseja recuperar a firmeza do abdômen — tanto na horizontal quanto na vertical.
Mas afinal, o que é a abdominoplastia em âncora? Como funciona o procedimento? Quem pode fazer? E a cicatriz, é muito visível?
Neste conteúdo, você vai entender tudo o que precisa saber sobre esse tipo de cirurgia: como ela é feita, quais os cuidados necessários, o que esperar do resultado e, claro, quando ela é realmente indicada.
O que é a abdominoplastia em âncora e para quem ela é indicada?
A abdominoplastia em âncora é uma variação da cirurgia plástica abdominal tradicional, indicada para pacientes que apresentam grande excesso de pele e flacidez acentuada na região do abdômen, tanto na vertical quanto na horizontal.
Seu nome vem do formato da incisão realizada, que lembra o desenho de uma âncora ou letra “T” invertido.
Ao contrário da abdominoplastia convencional — em que o corte horizontal se concentra na parte inferior da barriga —, a técnica em âncora também envolve uma incisão vertical no centro do abdômen, permitindo a retirada de pele em duas direções.
Esse tipo de abordagem é especialmente indicada para:
- Pessoas que passaram por cirurgia bariátrica e tiveram uma grande perda de peso;
- Pacientes com flacidez abdominal severa ou diástase muscular extensa;
- Homens e mulheres com excesso de pele em toda a extensão do abdômen, não apenas na parte inferior;
- Quem deseja uma correção mais ampla do contorno corporal, após transformações significativas no peso ou estrutura corporal.
É importante entender que a abdominoplastia em âncora não é indicada para casos leves de flacidez.
Trata-se de um procedimento mais complexo, com incisões maiores, e que exige uma avaliação criteriosa por parte do cirurgião plástico para garantir que essa seja realmente a técnica mais adequada para o seu caso.
Como é feita a cirurgia de abdominoplastia em âncora na prática?
Ela é realizada em centro cirúrgico, sob anestesia geral, e tem duração média de 3 a 5 horas, dependendo da extensão da flacidez e da necessidade de correções adicionais.
A técnica se baseia em duas incisões principais: uma horizontal, feita na parte inferior do abdômen (acima da região pubiana, como na abdominoplastia clássica), e outra incisão vertical que vai do meio da barriga até a linha da cicatriz horizontal.
Por meio dessas incisões, o cirurgião reposiciona a musculatura abdominal, corrigindo a diástase (quando necessário), ajusta o contorno corporal de forma a devolver harmonia à silhueta e realinha a posição do umbigo.
Em alguns casos, o procedimento pode ser combinado com lipoaspiração para remover gordura localizada nas laterais ou no alto do abdômen, ampliando o resultado.
Ao final da cirurgia, são inseridos drenos cirúrgicos, que ajudam a eliminar líquidos nos primeiros dias do pós-operatório, e o curativo é feito com compressão adequada.
A paciente já sai da sala de cirurgia com cinta pós-operatória, que deve ser usada conforme orientação médica.
Embora o tempo de recuperação possa variar, o retorno às atividades leves costuma ocorrer após 2 a 3 semanas. Exercícios físicos, exposição solar e esforços intensos devem ser evitados por mais tempo, conforme avaliação do cirurgião.
Cicatriz da abdominoplastia em âncora: como fica e como cuidar
A cicatriz da abdominoplastia em âncora tende a ser maior do que em um procedimento abdominoplastia tradicional. É posicionada para ficar escondida sob roupas, e, com os cuidados corretos, tende a evoluir para um aspecto cada vez mais discreto.
O processo de cicatrização é gradual. Nas primeiras semanas, é comum que a cicatriz apresente coloração mais intensa, inchaço ou rigidez local.
Aos poucos, com o tempo e o acompanhamento médico, ela vai clareando, suavizando e se adaptando ao tom da pele da paciente.
Para garantir uma boa evolução da cicatriz, é essencial evitar a exposição direta ao sol por, no mínimo, seis meses, hidratar e massagear a região conforme orientação médica, além de seguir rigorosamente o protocolo de limpeza e troca de curativos.
Também pode ser recomendada, dependendo da avaliação do cirurgião, a aplicação de gel de silicone ou tratamentos complementares que auxiliem no processo de cicatrização e na suavização do aspecto da pele.
Também é importante lembrar que a tendência genética de cada pessoa influencia na aparência da cicatriz.
Enquanto algumas pacientes formam cicatrizes finas e claras, outras podem apresentar tendência a cicatriz hipertrófica ou queloide, especialmente em casos de predisposição familiar.
Antes e depois da abdominoplastia em âncora: o que esperar?
Antes da cirurgia, é comum que o abdômen apresente flacidez intensa, excesso de pele sobreposto e, em muitos casos, dobras verticais que comprometem o contorno corporal e dificultam até mesmo o uso de roupas mais ajustadas.
Já no pós-operatório, conforme o inchaço vai diminuindo e a cicatrização evolui, o que se vê é um novo contorno abdominal: mais plano, firme, simétrico e livre da pele em excesso.
O umbigo ganha um novo posicionamento, a cintura se redefine e o corpo ganha proporções mais equilibradas.
É claro que o resultado não é imediato. Nas primeiras semanas, a região ainda estará sensível, com roxos e edema.
Mas, com paciência, cuidado e acompanhamento médico, os resultados começam a se revelar — e, normalmente, são visíveis por volta do terceiro mês, com refinamentos contínuos até o sexto mês ou mais.
Na Dream Plastic, valorizamos a beleza real. Por isso, antes de qualquer cirurgia, mostramos às nossas pacientes fotos reais de “antes e depois” de quem passou pela mesma transformação — sempre respeitando a individualidade de cada corpo.
Quem passou por cirurgia bariátrica pode fazer abdominoplastia em âncora?
Sim, e na grande maioria dos casos, a abdominoplastia em âncora é justamente a técnica mais indicada para pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica e vivenciam os efeitos de uma perda de peso expressiva.
Após a bariátrica, é comum que a pele do abdômen não consiga se retrair completamente.
O resultado é uma sobra de tecido em excesso que se acumula tanto na região inferior quanto na parte central do abdômen, formando dobras sobrepostas, desconforto ao se movimentar e assaduras recorrentes.
Vale lembrar que, para fazer a cirurgia, é necessário que o peso esteja estabilizado, com o IMC controlado e exames em dia, além de liberação clínica do médico responsável pelo acompanhamento da bariátrica.
Também é importante que o paciente esteja preparado emocionalmente para lidar com o pós-operatório e com o processo de cicatrização.
A abdominoplastia em âncora pode transformar sua relação com o espelho
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A abdominoplastia em âncora é muito mais do que uma cirurgia estética. É uma reparação física e emocional. É a chance de encerrar um ciclo e iniciar outro com mais confiança, conforto e liberdade.
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