A simastia é uma condição em que não há separação visível entre as mamas, criando a aparência de um único volume no centro do tórax. Essa alteração pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida.
O problema acontece quando os tecidos que delimitam o espaço entre os seios são comprometidos, seja por fatores anatômicos, excesso de dissecção cirúrgica ou escolha inadequada do implante.
Apesar de ser rara, a simastia pode afetar o resultado estético da cirurgia e gerar desconforto. Felizmente, existem formas eficazes de corrigir e até mesmo prevenir esse quadro.
Veja a seguir!
O que é simastia?
Simastia é uma condição em que os seios ficam unidos no centro do tórax, sem a separação natural entre as mamas. Isso pode causar um aspecto estético incomum e, em alguns casos, desconforto funcional ou emocional.

A simastia não representa risco à saúde, mas interfere diretamente no resultado visual esperado da cirurgia mamária, exigindo avaliação especializada para definir o melhor tratamento.
Quais são os tipos de simastia?
A simastia pode ser classificada de acordo com sua origem e com o grau de adesão entre os tecidos da região central do tórax. Essa diferenciação ajuda a definir a melhor abordagem de correção.
- Simastia congênita: é rara, e ocorre quando a paciente já nasce com a fusão dos tecidos entre as mamas, sem o sulco intermamarial definido.
- Simastia adquirida: é mais comum e acontece após uma cirurgia de implante mamário, principalmente quando há descolamento excessivo da pele na região central.
- Simastia verdadeira: ocorre quando há união estrutural entre os tecidos profundos.
- Simastia falsa (pseudossimastia): é apenas uma ilusão visual causada por flacidez, excesso de pele ou hipertrofia mamária, mas sem fusão real entre os tecidos.
O diagnóstico correto do tipo de simastia é essencial para o planejamento da intervenção cirúrgica.
O que causa a simastia?
A simastia pode ser causada por fatores anatômicos ou por falhas técnicas durante a cirurgia de implante mamário. Entender essas causas ajuda na prevenção e no planejamento da correção.
Nos casos congênitos, a fusão entre as mamas acontece devido à formação incomum dos tecidos na fase embrionária. Já nas simastias adquiridas, o motivo mais frequente é o descolamento exagerado da pele na região central do tórax durante a colocação da prótese de silicone, como já mencionamos acima.
Outros fatores que aumentam o risco incluem a escolha de implantes muito largos para o tórax da paciente, uso inadequado de próteses em posição submuscular ou a ruptura da cápsula de contenção dos tecidos.

Mesmo sendo uma condição rara, a simastia pode surgir quando há associação de mais de um desses elementos. Avaliação médica cuidadosa e técnica cirúrgica precisa são fundamentais para evitar o problema, por isso, sempre se certifique de escolher um bom profissional, com CRM ativo na SBCP.
Como é feita a correção da simastia?
O tratamento da simastia depende da gravidade do caso e da causa subjacente. Em situações leves, pode ser possível corrigir com medidas conservadoras, como o uso de faixa compressiva específica e acompanhamento médico.
No entanto, na maioria dos casos, é necessário realizar uma nova cirurgia. O procedimento pode envolver a troca da prótese de silicone, reposicionamento da bolsa do implante, suturas de adesão (para reconstruir o sulco entre as mamas).
E, quando necessário, capsulectomia, que é a retirada parcial ou total da cápsula fibrosa que se forma naturalmente ao redor do implante.

O objetivo da cirurgia é restaurar a separação anatômica entre os seios, proporcionando um contorno mais natural e simétrico. A recuperação costuma ser tranquila, com retorno gradual às atividades em poucas semanas.
É possível prevenir a simastia após o silicone?
Sim, com planejamento adequado e técnica cirúrgica precisa, a simastia pode ser evitada na maioria dos casos.
A prevenção começa na escolha do implante compatível com o tórax da paciente. Além disso, é essencial evitar o descolamento excessivo na região central e respeitar os limites naturais da mulher durante a colocação da prótese.
O uso da faixa torácica no pós-operatório também ajuda a manter a posição correta dos implantes, especialmente nos primeiros dias. Esses cuidados reduzem significativamente o risco de complicações estruturais como a simastia.
Está com dúvida sobre simastia? Fale com especialistas
Se você suspeita que está com simastia ou quer entender melhor essa condição, o primeiro passo é agendar uma avaliação com um cirurgião plástico especializado. O diagnóstico precoce e a escolha do tratamento adequado fazem toda a diferença no resultado.
Apesar de incomum, a simastia pode ser corrigida com segurança e resultados naturais quando tratada por profissionais experientes. Também é possível prevenir o problema com um bom planejamento cirúrgico, especialmente nos casos de prótese de silicone.
Na Dream Plastic, você conta com um time de especialistas altamente qualificados, que atendem com atenção, técnica e acolhimento. Aqui, cada paciente é ouvida, compreendida e acompanhada com cuidado em todas as etapas do processo.
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