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Simastia: o que é, causas, tratamento e prevenção

Atualizado em 21/07/2025 16:14

A simastia é uma condição em que não há separação visível entre as mamas, criando a aparência de um único volume no centro do tórax. Essa alteração pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida.

O problema acontece quando os tecidos que delimitam o espaço entre os seios são comprometidos, seja por fatores anatômicos, excesso de dissecção cirúrgica ou escolha inadequada do implante.

Apesar de ser rara, a simastia pode afetar o resultado estético da cirurgia e gerar desconforto. Felizmente, existem formas eficazes de corrigir e até mesmo prevenir esse quadro. 

Veja a seguir!

O que é simastia?

Simastia é uma condição em que os seios ficam unidos no centro do tórax, sem a separação natural entre as mamas. Isso pode causar um aspecto estético incomum e, em alguns casos, desconforto funcional ou emocional.

ilustração da simastia com os seios grudados
Veja como ela fica

A simastia não representa risco à saúde, mas interfere diretamente no resultado visual esperado da cirurgia mamária, exigindo avaliação especializada para definir o melhor tratamento.

Quais são os tipos de simastia?

A simastia pode ser classificada de acordo com sua origem e com o grau de adesão entre os tecidos da região central do tórax. Essa diferenciação ajuda a definir a melhor abordagem de correção.

  • Simastia congênita: é rara, e ocorre quando a paciente já nasce com a fusão dos tecidos entre as mamas, sem o sulco intermamarial definido.
  • Simastia adquirida: é mais comum e acontece após uma cirurgia de implante mamário, principalmente quando há descolamento excessivo da pele na região central.
  • Simastia verdadeira: ocorre quando há união estrutural entre os tecidos profundos.
  • Simastia falsa (pseudossimastia): é apenas uma ilusão visual causada por flacidez, excesso de pele ou hipertrofia mamária, mas sem fusão real entre os tecidos.

O diagnóstico correto do tipo de simastia é essencial para o planejamento da intervenção cirúrgica.

O que causa a simastia?

A simastia pode ser causada por fatores anatômicos ou por falhas técnicas durante a cirurgia de implante mamário. Entender essas causas ajuda na prevenção e no planejamento da correção.

Nos casos congênitos, a fusão entre as mamas acontece devido à formação incomum dos tecidos na fase embrionária. Já nas simastias adquiridas, o motivo mais frequente é o descolamento exagerado da pele na região central do tórax durante a colocação da prótese de silicone, como já mencionamos acima.

Outros fatores que aumentam o risco incluem a escolha de implantes muito largos para o tórax da paciente, uso inadequado de próteses em posição submuscular ou a ruptura da cápsula de contenção dos tecidos.

ilustração de como fica a prótese com simastia
Veja!

Mesmo sendo uma condição rara, a simastia pode surgir quando há associação de mais de um desses elementos. Avaliação médica cuidadosa e técnica cirúrgica precisa são fundamentais para evitar o problema, por isso, sempre se certifique de escolher um bom profissional, com CRM ativo na SBCP.

Como é feita a correção da simastia?

O tratamento da simastia depende da gravidade do caso e da causa subjacente. Em situações leves, pode ser possível corrigir com medidas conservadoras, como o uso de faixa compressiva específica e acompanhamento médico.

No entanto, na maioria dos casos, é necessário realizar uma nova cirurgia. O procedimento pode envolver a troca da prótese de silicone, reposicionamento da bolsa do implante, suturas de adesão (para reconstruir o sulco entre as mamas).

E, quando necessário, capsulectomia, que é a retirada parcial ou total da cápsula fibrosa que se forma naturalmente ao redor do implante.

ilustração com o passo a passo da cirurgia de simastia
Veja como funciona o procedimento cirúrgico

O objetivo da cirurgia é restaurar a separação anatômica entre os seios, proporcionando um contorno mais natural e simétrico. A recuperação costuma ser tranquila, com retorno gradual às atividades em poucas semanas.

É possível prevenir a simastia após o silicone?

Sim, com planejamento adequado e técnica cirúrgica precisa, a simastia pode ser evitada na maioria dos casos.

A prevenção começa na escolha do implante compatível com o tórax da paciente. Além disso, é essencial evitar o descolamento excessivo na região central e respeitar os limites naturais da mulher durante a colocação da prótese.

O uso da faixa torácica no pós-operatório também ajuda a manter a posição correta dos implantes, especialmente nos primeiros dias. Esses cuidados reduzem significativamente o risco de complicações estruturais como a simastia.

Está com dúvida sobre simastia? Fale com especialistas

Se você suspeita que está com simastia ou quer entender melhor essa condição, o primeiro passo é agendar uma avaliação com um cirurgião plástico especializado. O diagnóstico precoce e a escolha do tratamento adequado fazem toda a diferença no resultado.

Apesar de incomum, a simastia pode ser corrigida com segurança e resultados naturais quando tratada por profissionais experientes. Também é possível prevenir o problema com um bom planejamento cirúrgico, especialmente nos casos de prótese de silicone.

Na Dream Plastic, você conta com um time de especialistas altamente qualificados, que atendem com atenção, técnica e acolhimento. Aqui, cada paciente é ouvida, compreendida e acompanhada com cuidado em todas as etapas do processo.

Se você tem dúvidas sobre o aspecto das suas mamas ou passou por uma cirurgia recente, clique na imagem de um de nossos médicos abaixo, Dr. Elrio, Dr. Strumiello, Dr. Murillo, Dr. Raphael ou Dr. Welison, e agende sua consulta. Estamos prontos para te ajudar com segurança e empatia!