A chamada doença do silicone é um termo popular que se refere a uma série de sintomas relatados por mulheres com próteses mamárias.
Embora não seja oficialmente reconhecida como uma doença única, o termo costuma estar associado à Síndrome ASIA (Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes), que envolve uma resposta autoimune do organismo a materiais sintéticos, como o silicone, vacinas e até o marcapasso.
Na prática, trata-se de um quadro inflamatório que pode gerar desconfortos generalizados, como fadiga crônica, dores musculares, alterações de humor e outros sintomas inespecíficos. Ainda assim, os estudos sobre o tema seguem em andamento, e não há um consenso definitivo sobre a relação direta entre as próteses e todos os sintomas relatados.
Neste conteúdo, você vai entender melhor o que é a doença do silicone, o que dizem os estudos atuais, quais sintomas devem acender um alerta e quando considerar o explante como alternativa.
O que é a doença do silicone?
O termo “doença do silicone” é usado para descrever sintomas variados que algumas pacientes passam a apresentar após a colocação de implantes mamários. Esses sintomas podem incluir cansaço excessivo, dor nas articulações, queda de cabelo, problemas de concentração e memória, alterações no sono, entre outros.

Esses relatos são, em geral, associados à chamada Síndrome ASIA, quando o corpo interpreta o silicone como um agente estranho e aciona respostas autoimunes.
Apesar disso, até o momento, não há comprovação científica conclusiva de que as próteses sejam diretamente responsáveis por todos esses quadros relatados, o que torna o diagnóstico mais desafiador.
Quais são os sintomas mais comuns da doença do silicone?
Os sintomas associados à doença do silicone são variados e podem se manifestar de forma leve ou mais intensa, dependendo de cada caso. Os principais incluem:
- Fadiga persistente e sem causa aparente
- Dores musculares e articulares
- Queda de cabelo e alterações na pele
- Dificuldade de memória e foco mental
- Sensação de ansiedade ou depressão
- Inchaços, alterações intestinais e distúrbios hormonais
O desafio no diagnóstico está justamente no fato de que esses sintomas também podem estar relacionados a outras condições médicas, como distúrbios da tireoide, fibromialgia ou deficiências nutricionais.
Por isso, a investigação precisa ser minuciosa e individualizada, com acompanhamento médico especializado.
É comum desenvolver a doença do silicone?
Não. Felizmente, os casos em que as próteses causam reações adversas como essas são considerados extremamente raros. A grande maioria das mulheres que colocam silicone não desenvolve nenhum problema relacionado ao sistema imunológico, mesmo após décadas com os implantes.
Além disso, os avanços tecnológicos e os padrões rigorosos de fabricação tornam os implantes cada vez mais seguros. Atualmente, todas as próteses aprovadas pela Anvisa passam por exigentes processos de controle de qualidade, o que reduz significativamente os riscos.
Mesmo assim, é fundamental que a paciente seja bem orientada e avaliada antes da cirurgia, especialmente se houver histórico pessoal ou familiar de doenças autoimunes.
O explante resolve todos os sintomas?
Muitas pacientes relatam melhora após a retirada das próteses (explante), mas nem sempre isso acontece. Em alguns casos, os sintomas persistem mesmo após a cirurgia, indicando que a causa pode não estar relacionada diretamente ao implante.
O explante pode ser realizado com ou sem capsulectomia (remoção da cápsula de tecido ao redor da prótese). A decisão depende do estado da cápsula e dos objetivos da paciente.
Cada caso precisa ser cuidadosamente avaliado com base em exames, histórico clínico e uma conversa transparente com o cirurgião.
Como evitar complicações relacionadas ao silicone?
Alguns cuidados podem ajudar a prevenir desconfortos ou complicações após o uso de próteses de silicone:
- Escolher um cirurgião plástico experiente e devidamente especializado
- Verificar se a prótese tem aprovação da Anvisa
- Realizar exames completos antes da cirurgia, incluindo avaliação imunológica
- Seguir rigorosamente as orientações no pós-operatório
- Fazer acompanhamento médico de rotina
Além disso, manter uma alimentação equilibrada, controlar o estresse e praticar exercícios físicos regularmente também são atitudes que ajudam na manutenção da saúde imunológica como um todo.
A importância do acompanhamento médico contínuo
Independentemente de ter uma prótese de silicone ou não, haver sintomas ou não, um acompanhamento médico anual é fundamental para todas as mulheres. Exames como ultrassonografia e ressonância magnética são essenciais para monitorar a saúde e detectar qualquer alteração precocemente.
Afinal, quanto mais cedo um possível problema for identificado, maiores as chances de controle e recuperação.
Informação e cautela andam juntas
A doença do silicone é um tema que exige cautela e esclarecimento, especialmente por não ter muitos estudos sobre o assunto. Embora casos sérios sejam raros, é importante que todas as mulheres tenham acesso à informação segura antes de decidir pela cirurgia.
Estar bem orientada é o primeiro passo para garantir tranquilidade e confiança no resultado. Conversar com um cirurgião experiente, esclarecer todas as dúvidas e manter o acompanhamento em dia é o caminho mais seguro para tomar decisões conscientes.
Na Dream Plastic, oferecemos uma estrutura de ponta e um time especializado para acompanhar cada etapa do seu processo, desde a avaliação inicial até o pós-operatório.
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Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM: 104.850






