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Ácido tranexâmico: para que serve, como usar e quem deve evitar

Atualizado em 12/11/2025 10:19

O ácido tranexâmico ganhou espaço na medicina e na dermatologia graças à sua ação anti-inflamatória e clareadora, tornando-se um dos compostos mais versáteis da atualidade.

Mas, afinal, para que serve o ácido tranexâmico? Como ele deve ser usado? E será que apresenta efeitos colaterais?

Essas são dúvidas comuns entre quem se depara com esse nome pela primeira vez, especialmente ao encontrá-lo em bulas de remédios ou fórmulas de cremes clareadores.

Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre o ácido tranexâmico: suas indicações, formas de uso (oral, injetável ou tópica), seus efeitos na pele e os cuidados essenciais com esse composto que une ciência, segurança e estética.

Para que serve o ácido tranexâmico?

O ácido tranexâmico é um derivado sintético do aminoácido lisina, cuja principal função é inibir a degradação dos coágulos sanguíneos, processo conhecido como fibrinólise.

Originalmente, esse composto foi desenvolvido e aprovado para uso médico em casos de hemorragias intensas, como em cirurgias, traumas e distúrbios menstruais.

No entanto, com o tempo, passou a ser utilizado também na dermatologia e na estética, principalmente no tratamento de manchas como o melasma.

Na medicina, é comumente prescrito para reduzir o sangramento em cirurgias cardíacas, ginecológicas, ortopédicas e dentárias.

Já no contexto estético, sua popularidade cresceu por conta da ação clareadora e anti-inflamatória, capaz de inibir a atividade dos melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele.

Como tomar ácido tranexâmico?

A forma de uso do ácido tranexâmico depende diretamente da finalidade do tratamento, da apresentação do medicamento e das orientações médicas. Em contextos clínicos, como controle de sangramentos intensos, ele costuma ser prescrito por via oral ou injetável.

Já no uso dermatológico, seu consumo pode ser feito por cápsulas de baixa dosagem ou aplicado diretamente na pele em formulações tópicas.

Para fins médicos, como sangramentos menstruais excessivos (menorragia), a posologia oral mais comum gira em torno de 500 mg a 1.000 mg, administrados 2 a 3 vezes ao dia, durante o período de sangramento.

No entanto, a dose pode variar conforme o quadro clínico e o peso da paciente, sendo ajustada individualmente.

No tratamento de melasma e outras hiperpigmentações, o ácido tranexâmico pode ser prescrito em cápsulas de 250 mg a 500 mg ao dia, geralmente por períodos limitados, como 8 a 12 semanas, sempre com acompanhamento dermatológico.

A versão tópica, em forma de cremes, séruns ou géis, costuma apresentar concentrações entre 2% e 5%, com aplicação direta nas áreas manchadas, normalmente uma ou duas vezes ao dia.

Em casos específicos, como procedimentos estéticos avançados, o ativo também pode ser utilizado na forma injetável, através da técnica de mesoterapia, aplicada por dermatologistas ou médicos especializados.

É fundamental reforçar que o uso do ácido tranexâmico, mesmo em dermocosméticos, deve ser supervisionado por um profissional, já que a automedicação ou uso indiscriminado pode gerar efeitos indesejados e comprometer o tratamento.

Quais são os efeitos colaterais do ácido tranexâmico?

Apesar de ser considerado um medicamento seguro quando utilizado corretamente, o ácido tranexâmico pode causar efeitos colaterais, principalmente quando administrado por via oral ou injetável.

A intensidade e a frequência dessas reações variam conforme a sensibilidade individual de cada paciente, a dose utilizada e o tempo de tratamento.

Entre os efeitos adversos mais comuns da versão oral, destacam-se:

  • Náuseas e desconfortos gastrointestinais;
  • Diarreia ou constipação;
  • Dor abdominal;
  • Dor de cabeça e tontura;
  • Fadiga leve.

Em casos mais raros, especialmente em pacientes com predisposição a doenças vasculares, o uso do ácido tranexâmico pode aumentar o risco de trombose (formação de coágulos sanguíneos).

Por isso, ele deve ser prescrito com cautela em pessoas que tenham histórico de eventos tromboembólicos, como trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou infarto.

No uso tópico, mais comum em tratamentos de manchas na pele, os efeitos colaterais costumam ser leves e localizados. Pode haver vermelhidão, ardência, ressecamento ou coceira na área aplicada, principalmente nas primeiras semanas.

Caso essas reações se intensifiquem ou persistam, é necessário interromper o uso e procurar avaliação dermatológica.

Quem não pode usar ácido tranexâmico?

Entre as principais contraindicações, estão:

  • Pacientes com distúrbios de coagulação ou uso de anticoagulantes: o medicamento pode interferir na ação de anticoagulantes e desbalancear o sistema de coagulação.
  • Doenças renais graves: como o ácido tranexâmico é eliminado principalmente pelos rins, pacientes com comprometimento da função renal podem apresentar acúmulo do ativo no organismo.
  • Histórico de convulsões: em casos raros, o uso em altas doses está associado ao aumento do risco de crises convulsivas.
  • Gravidez e amamentação: o uso durante esses períodos deve ser avaliado com cautela e prescrito apenas se os benefícios forem superiores aos riscos.

No caso de uso tópico, os riscos são significativamente menores. Ainda assim, é fundamental fazer um acompanhamento com dermatologista, especialmente se a paciente tiver a pele muito sensível, rosácea ou alguma condição inflamatória em atividade.

O cuidado com a sua pele começa com informação e acompanhamento especializado

Se você chegou até aqui para entender como o ácido tranexâmico age no corpo e na pele, é porque já deu o primeiro passo em direção a uma escolha consciente.

Seja para tratar melasma, manchas, inflamações ou como coadjuvante em procedimentos médicos, esse composto precisa ser usado com responsabilidade, sob indicação profissional e com acompanhamento adequado.

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Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM 104.850