A redução de mama, também chamada de mamoplastia redutora, é a cirurgia plástica indicada para mulheres que carregam não só o peso físico de seios volumosos, mas também o desconforto emocional que isso pode causar.
Mamas excessivamente grandes podem provocar dores nas costas, nos ombros e no pescoço, dificuldade para encontrar roupas que sirvam bem, irritações na pele abaixo das mamas, postura comprometida e até limitações para praticar atividades físicas. Muitas vezes, o desejo por redução também está ligado à autoestima e ao bem-estar.
O procedimento não é apenas estético: quando existe indicação médica – como dor crônica, lesões de pele ou comprometimento funcional – ele pode ser realizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ou coberto por convênios médicos, dependendo do caso.
Neste guia, você vai entender o que é redução de mama, quando pode ser autorizada pelo convênio, o antes e depois, os mitos, o valor estimado, recuperação e como escolher uma clínica segura para realizá-la.
O que é a cirurgia de redução de mama?
A mamoplastia redutora é o procedimento cirúrgico que remove o excesso de tecido mamário, gordura e pele para reduzir o volume dos seios, remodelando-os e reposicionando as aréolas de forma mais harmônica ao corpo. O objetivo é alcançar um tamanho e formato proporcionais ao biotipo da paciente, respeitando sua estrutura corporal, estatura e expectativas.
Mitos e verdades sobre redução de mama
- “Reduzir mama impede de amamentar” — mito. A capacidade de amamentação pode ser preservada, dependendo da técnica usada e de quanto tecido glandular é mantido.
- “As cicatrizes ficam muito extensas e visíveis” — parcialmente mito. As cicatrizes variam conforme a técnica, o quanto de tecido é removido, a pele da paciente e a habilidade do cirurgião. Com o tempo, cicatrizes bem cuidadas tendem a clarear e ficar menos perceptíveis.
- “Não pode fazer exercícios logo após a cirurgia” — verdade. Os exercícios mais intensos são adiados para permitir a cicatrização adequada; atividades leves podem ser liberadas após algumas semanas, conforme orientação médica.
Antes e depois da redução de mama
Os resultados costumam ser visíveis logo após a retirada do curativo e com o início da recuperação, porém a forma final e equilíbrio estética são melhor observados após algumas semanas e meses, quando o inchaço diminui.
Mulheres relatam alívio de dores, melhoria na postura, aumento de conforto e maior facilidade para atividades do dia a dia. Fotografias de antes e depois expressam mudanças no contorno dos seios, no caimento da aréola, e no equilíbrio corporal total.
Qual é o valor da cirurgia de redução de mama?
O preço da redução de mama varia bastante. Ele depende de fatores como: tamanho dos seios, quantidade de tecido a ser removida, necessidade de levantamento das aréolas, complexidade do caso, hospital escolhido, honorários do cirurgião, anestesia, internação e exames pré-operatórios.
Em casos pelo SUS ou convênios, há critérios específicos para cobertura. Se feita em clínica privada, é essencial obter um orçamento individualizado.
Quando o convênio deve cobrir a cirurgia de redução de mama
Nem sempre convênios ou planos de saúde aprovam a cirurgia de redução de mama, mas eles são obrigados a cobrir casos em que há necessidade médica comprovada.
Exemplos incluem: dores persistentes em coluna, ombros ou pescoço causadas pelo peso das mamas; irritação da pele (como assaduras) sob as mamas; sequelas após gravidez ou grande perda de peso. O relatório médico deve detalhar a condição clínica, sintomas, resultados de exames, e apresentar justificativas para que o procedimento não seja visto somente como estético.
Cirurgia de redução de mama pelo SUS
O SUS oferece a mamoplastia redutora em casos de gigantomastia ou quando há comprometimento funcional significativo. O processo exige avaliação médica, laudo e, muitas vezes, encaminhamento hospitalar. A fila de espera e tempo de aprovação variam conforme região do país, mas para pacientes que sofrem com dores ou complicações físicas, essa é uma alternativa viável.
Recuperação da mamoplastia redutora
A cirurgia geralmente dura de 2 a 4 horas, realizada sob anestesia geral ou local com sedação. Após o procedimento, pode haver uso de dreno e será recomendado uso de sutiã cirúrgico para suporte.
Os primeiros dias requerem repouso, limitação de esforço, evitar levantar peso e seguir orientações de cuidados com curativos. A recuperação inicial leva cerca de 7 a 10 dias para retorno a atividades leves, mas o resultado completo pode levar semanas ou meses conforme cicatrização e adaptação corporal.
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Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM 104.850






