A diástase na gravidez é uma alteração comum que afeta a musculatura abdominal de muitas mulheres durante ou após o período gestacional. Ela acontece quando os músculos retos do abdômen se afastam, criando uma abertura que pode causar desconforto, dores e a conhecida “barriga estufada”.
Apesar de natural, essa separação pode comprometer não só a estética, mas também a postura, a força abdominal e até a autoestima da mulher. A boa notícia é que a diástase tem solução, e quanto antes for identificada, maiores são as chances de um tratamento eficaz e menos invasivo.
Neste conteúdo, você vai entender o que é a diástase na gravidez, como ela surge, como prevenir, reconhecer os sinais e quais são as melhores opções de tratamento, inclusive após o parto.
O que é diástase na gravidez?
Durante a gestação, o crescimento do útero provoca um estiramento dos músculos abdominais. Quando esse alongamento é excessivo, os músculos retos (que ficam paralelos no centro da barriga) se afastam, criando uma lacuna na região chamada de linha alba.

Os músculos do reto abdominal, como podem ser vistos na ilustração acima, são unidos por uma estrutura chamada de linha alba. E é esperado que essa região se recupere sozinha. Quando isso não acontece, a condição leva o nome de DMRA (diástase dos músculos retos abdominais).
Esse fenômeno acontece devido ao crescimento do útero, que pressiona os músculos, e também pela ação do hormônio relaxina, que aumenta a elasticidade dos tecidos. Em algumas mulheres, a separação é pequena e desaparece após o parto, mas em outras pode persistir, exigindo tratamento.
Como identificar?
Os sinais mais comuns incluem:
Uma elevação no meio da barriga ao levantar da cama ou ao tossir;
Sensação de fraqueza no abdômen;
Desconforto lombar frequente;
Barriga que continua “esticada” mesmo meses após o parto.
Durante a gestação, o diagnóstico pode ser feito pelo médico obstetra ou fisioterapeuta, através de exames físicos. No pós-parto, a própria mulher pode suspeitar de diástase ao notar que a barriga não volta ao normal, mesmo com dieta e exercícios convencionais.
É importante diferenciar a diástase de outras condições, como hérnia abdominal, que exige tratamento específico. Por isso, apenas um profissional de saúde credenciado pode confirmar o diagnóstico de forma segura.
Como evitar a diástase na gravidez?
Embora não seja possível impedir totalmente a diástase, alguns cuidados ajudam a reduzir o risco e a intensidade do afastamento abdominal.
Manter uma postura adequada, controlar o ganho de peso e praticar exercícios de fortalecimento do core durante a gestação ajudam a preservar a integridade da musculatura.
Exercícios para evitar diástase na gravidez
Alguns exercícios leves e seguros podem auxiliar na prevenção, como:
- Respiração diafragmática com ativação abdominal: fortalece o transverso do abdômen, músculo profundo que sustenta a barriga.
- Exercícios de Kegel associados à contração abdominal: fortalecem assoalho pélvico e região central do corpo.
- Movimentos suaves de inclinação pélvica: realizados deitada ou em quatro apoios, ajudando na estabilidade.
Esses exercícios devem ser feitos sempre com orientação de fisioterapeuta ou educador físico especializado em gestantes, para evitar sobrecarga ou movimentos contra indicados.
Atividades de alto impacto, abdominais tradicionais e levantamento de peso devem ser evitados, pois aumentam a pressão intra-abdominal e podem agravar a separação muscular.
E após o parto? O que fazer?
Após o parto, muitas mulheres ainda percebem a persistência da saliência abdominal. A chamada diástase abdominal pós-gravidez pode regredir de forma espontânea nos primeiros meses, mas em alguns casos permanece por anos se não tratada.
Além do aspecto estético, a diástase pode causar dor lombar, má postura, incontinência urinária e até dificuldades respiratórias em situações mais graves.
O tratamento inicial geralmente envolve fisioterapia, exercícios específicos e reabilitação do core. Nos casos mais severos, a cirurgia pode ser indicada como solução definitiva.
A diástase na gravidez tem cura?
Sim. A diástase na gravidez pode ser tratada e controlada. Nos casos leves, exercícios de fortalecimento e fisioterapia costumam trazer ótimos resultados. Já nos casos moderados a graves, em que a separação dos músculos é maior, a cirurgia de plicatura abdominal pode ser necessária para corrigir o problema de forma definitiva.
A cirurgia pode ser feita isoladamente ou combinada com abdominoplastia, quando há excesso de pele. O resultado devolve firmeza, melhora a estética e também a função da parede abdominal.

Portanto, mesmo quando não desaparece sozinha, a diástase tem cura!
Diástase na gravidez: cuide do seu corpo com quem entende
A diástase na gravidez é uma condição frequente, mas que pode ser identificada e tratada com segurança. Adotar cuidados durante a gestação, realizar exercícios adequados e buscar acompanhamento médico são passos fundamentais para reduzir riscos e manter a saúde abdominal.
No pós-parto, se os sintomas persistirem, existem alternativas eficazes, desde fisioterapia até cirurgia corretiva. O importante é não ignorar os sinais e buscar orientação especializada.
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Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM: 104.850






