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Doença do Silicone: o que é, sintomas e quando se preocupar

Atualizado em 31/07/2025 16:58

A chamada doença do silicone é um termo popular que se refere a uma série de sintomas relatados por mulheres com próteses mamárias.

Embora não seja oficialmente reconhecida como uma doença única, o termo costuma estar associado à Síndrome ASIA, que envolve uma resposta autoimune do organismo a materiais sintéticos, como o silicone, vacinas e até o marcapasso.

Na prática, trata-se de um quadro inflamatório que pode gerar desconfortos generalizados, como fadiga crônica, dores musculares, alterações de humor e outros sintomas inespecíficos. Ainda assim, os estudos sobre o tema seguem em andamento, e não há um consenso definitivo sobre a relação direta entre as próteses e todos os sintomas relatados.

Neste conteúdo, você vai entender melhor o que é a doença do silicone, o que dizem os estudos atuais, quais sintomas devem acender um alerta e quando considerar o explante como alternativa.

O que é a doença do silicone?

O termo “doença do silicone” é usado para descrever sintomas variados que algumas pacientes passam a apresentar após a colocação de implantes mamários. Esses sintomas podem incluir cansaço excessivo, dor nas articulações, queda de cabelo, dificuldade de concentração, alterações no sono, entre outros.

Mãos do médico entregando duas próteses para paciente, explicando a síndrome do silicone
Descubra se é um erro médico

Esses relatos são, em geral, associados à chamada Síndrome ASIA (Síndrome Autoimune Induzida por Adjuvantes). Ela ocorre quando o organismo reage de forma exagerada a substâncias externas, como o silicone, reconhecendo o material como um “invasor”.

Vale destacar que ainda não existe comprovação científica definitiva de que as próteses de silicone sejam as responsáveis pelos quadros relatados

Quais são os sintomas mais comuns?

Os sintomas associados à doença do silicone são variados e podem se manifestar de forma leve ou mais intensa, dependendo de cada caso. Os principais incluem:

  • Fadiga persistente e sem causa aparente
  • Dores musculares e articulares
  • Queda de cabelo e alterações na pele
  • Dificuldade de memória e foco mental
  • Sensação de ansiedade ou depressão
  • Inchaços, alterações intestinais e distúrbios hormonais

O desafio no diagnóstico está justamente no fato de que esses sintomas também podem estar relacionados a outras condições médicas, como distúrbios da tireoide, fibromialgia ou deficiências nutricionais.

Por isso, a investigação precisa ser minuciosa e individualizada, com acompanhamento médico especializado.

É comum desenvolver a doença do silicone?

Não. Felizmente, os casos em que as próteses causam reações adversas como essas são considerados extremamente raros. A grande maioria das mulheres que colocam silicone não desenvolve nenhum problema relacionado ao sistema imunológico, mesmo após décadas com os implantes.

Além disso, os avanços tecnológicos e os padrões rigorosos de fabricação tornam os implantes cada vez mais seguros. Atualmente, todas as próteses aprovadas pela Anvisa passam por exigentes processos de controle de qualidade, o que reduz significativamente os riscos.

Mesmo assim, é fundamental que a paciente seja bem orientada e avaliada antes da cirurgia, especialmente se houver histórico pessoal ou familiar de doenças autoimunes.

O explante resolve todos os sintomas?

Muitas mulheres relatam melhora significativa após a retirada das próteses, mas isso não é uma garantia. O procedimento é chamado de explante de silicone, e pode ou não incluir a retirada da cápsula fibrosa que envolve o implante (capsulectomia).

A melhora dos sintomas pode estar relacionada tanto à retirada do material quanto ao efeito psicológico de aliviar uma preocupação persistente. No entanto, há casos em que os sintomas permanecem mesmo após o explante, indicando que podem ter outra origem.

Cada situação deve ser avaliada de forma cuidadosa e individual, com base em exames, histórico clínico e diálogo entre paciente e cirurgião.

Como evitar complicações relacionadas ao silicone?

Alguns cuidados podem ajudar a prevenir desconfortos ou complicações após o uso de próteses de silicone:

  • Escolher um cirurgião plástico experiente  e devidamente especializado
  • Verificar se a prótese tem aprovação da Anvisa
  • Realizar exames completos antes da cirurgia, incluindo avaliação imunológica
  • Seguir rigorosamente as orientações no pós-operatório
  • Fazer acompanhamento médico de rotina

Além disso, manter uma alimentação equilibrada, controlar o estresse e praticar exercícios físicos regularmente também são atitudes que ajudam na manutenção da saúde imunológica como um todo.

A importância do acompanhamento médico contínuo

Independentemente de ter uma prótese de silicone ou não, haver sintomas ou não, um acompanhamento médico anual é fundamental para todas as mulheres. Exames como ultrassonografia e ressonância magnética são essenciais para monitorar a saúde e detectar qualquer alteração precocemente.

Afinal, quanto mais cedo um possível problema for identificado, maiores as chances de controle e recuperação.

O equilíbrio entre informação e cuidado

A doença do silicone é um tema que exige cautela e esclarecimento, especialmente por não ter muitos estudos sobre o assunto. Embora casos sérios sejam raros, é importante que todas as mulheres tenham acesso à informação segura antes de decidir pela cirurgia.

Estar bem orientada é o primeiro passo para garantir tranquilidade e confiança no resultado. Conversar com um cirurgião experiente, esclarecer todas as dúvidas e manter o acompanhamento em dia é o caminho mais seguro para tomar decisões conscientes.

Na Dream Plastic, oferecemos uma estrutura de ponta e um time especializado para acompanhar cada etapa do seu processo, desde a avaliação inicial até o pós-operatório.

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