A diástase na gravidez é uma condição comum que afeta milhares de mulheres durante e após a gestação. Trata-se do afastamento dos músculos retos do abdômen, que ocorre devido ao crescimento do útero e às mudanças hormonais próprias da gravidez.
Embora seja um processo natural, a diástase pode gerar desconfortos estéticos e funcionais, como a famosa “barriga estufada”, dores lombares e fraqueza abdominal. Felizmente, existem formas de identificar, prevenir e tratar o problema de maneira segura.
Neste artigo, você vai entender o que é a diástase na gravidez, como reconhecer seus sinais, quais cuidados ajudam na prevenção, os exercícios recomendados e as opções de tratamento após o parto.
O que é diástase na gravidez?
Durante a gestação, o corpo da mulher passa por várias adaptações para permitir o crescimento do bebê. Entre elas está o estiramento natural da parede abdominal, que pode provocar o afastamento dos músculos retos, causando a diástase.

Os músculos do reto abdominal, como podem ser vistos na ilustração acima, são unidos por uma estrutura chamada de linha alba. E é esperado que essa região se recupere sozinha. Quando isso não acontece, a condição leva o nome de DMRA (diástase dos músculos retos abdominais).
Esse fenômeno acontece devido ao crescimento do útero, que pressiona os músculos, e também pela ação do hormônio relaxina, que aumenta a elasticidade dos tecidos. Em algumas mulheres, a separação é pequena e desaparece após o parto, mas em outras pode persistir, exigindo tratamento.
Como identificar a diástase na gravidez?
Os sinais de barriga com diástase na gravidez incluem uma protuberância que aparece ao contrair o abdômen, como ao tossir ou ao se levantar da cama. Essa saliência pode ter formato alongado, como uma “linha”, ou arredondado, mais perceptível próximo ao umbigo.
Durante a gestação, o diagnóstico pode ser feito pelo médico obstetra ou fisioterapeuta, através de exames físicos. No pós-parto, a própria mulher pode suspeitar de diástase ao notar que a barriga não volta ao normal, mesmo com dieta e exercícios convencionais.
É importante diferenciar a diástase de outras condições, como hérnia abdominal, que exige tratamento específico. Por isso, apenas um profissional de saúde credenciado pode confirmar o diagnóstico de forma segura.
Como evitar a diástase na gravidez?
Embora não seja possível impedir totalmente a diástase, alguns cuidados ajudam a reduzir o risco e a intensidade do afastamento abdominal.
Manter uma postura adequada, controlar o ganho de peso e praticar exercícios de fortalecimento do core durante a gestação ajudam a preservar a integridade da musculatura.
Exercícios para evitar diástase na gravidez
Alguns exercícios leves e seguros podem auxiliar na prevenção, como:
- Respiração diafragmática com ativação abdominal: fortalece o transverso do abdômen, músculo profundo que sustenta a barriga.
- Exercícios de Kegel associados à contração abdominal: fortalecem assoalho pélvico e região central do corpo.
- Movimentos suaves de inclinação pélvica: realizados deitada ou em quatro apoios, ajudando na estabilidade.
Esses exercícios devem ser feitos sempre com orientação de fisioterapeuta ou educador físico especializado em gestantes, para evitar sobrecarga ou movimentos contra indicados.
Atividades de alto impacto, abdominais tradicionais e levantamento de peso devem ser evitados, pois aumentam a pressão intra-abdominal e podem agravar a separação muscular.
Diástase abdominal pós-gravidez
Após o parto, muitas mulheres ainda percebem a persistência da saliência abdominal. A chamada diástase abdominal pós-gravidez pode regredir de forma espontânea nos primeiros meses, mas em alguns casos permanece por anos se não tratada.
Além do aspecto estético, a diástase pode causar dor lombar, má postura, incontinência urinária e até dificuldades respiratórias em situações mais graves.
O tratamento inicial geralmente envolve fisioterapia, exercícios específicos e reabilitação do core. Nos casos mais severos, a cirurgia pode ser indicada como solução definitiva.
A diástase na gravidez tem cura?
Sim. A diástase na gravidez pode ser tratada e controlada. Nos casos leves, exercícios de fortalecimento e fisioterapia costumam trazer ótimos resultados. Já nos casos moderados a graves, em que a separação dos músculos é maior, a cirurgia de plicatura abdominal pode ser necessária para corrigir o problema de forma definitiva.
A cirurgia pode ser feita isoladamente ou combinada com abdominoplastia, quando há excesso de pele. O resultado devolve firmeza, melhora a estética e também a função da parede abdominal.

Portanto, mesmo quando não desaparece sozinha, a diástase tem cura!
Prevenir e tratar a diástase é possível
A diástase na gravidez é uma condição frequente, mas que pode ser identificada e tratada com segurança. Adotar cuidados durante a gestação, realizar exercícios adequados e buscar acompanhamento médico são passos fundamentais para reduzir riscos e manter a saúde abdominal.
No pós-parto, se os sintomas persistirem, existem alternativas eficazes, desde fisioterapia até cirurgia corretiva. O importante é não ignorar os sinais e buscar orientação especializada.
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Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM: 104.850