Você sabia que existem alguns tipos de diástase? Apesar da diástase abdominal ocorrer sempre na região da barriga, ela pode aparecer de algumas formas diferentes.
E esse é um dos motivos que as mulheres que possuem diástase nem sempre percebem que os sintomas que estão sentindo são relacionados a ela.
O afastamento dos músculos do abdômen é uma condição comum, principalmente após uma gestação ou parto, gerando de dor na lombar e incontiência urinária até a flacidez da pele da barriga.
Se desconfia que é o seu caso, você precisa ler essa matéria!
Entender os tipos de diástase é fundamental para o diagnóstico e definição do tratamento mais indicado. Isso porque a separação muscular pode variar em intensidade, formato e até no impacto que causa na saúde e na estética abdominal.
No artigo a seguir, iremos explicar todos os detalhes sobre o assunto
Quais são os tipos de diástase?
Os principais tipos de diástase abdominal são:
- Infraumbilical: quando a separação do músculo reto acontece na região abaixo do umbigo;
- Umbilical: neste caso, o distanciamento muscular ocorre na região ao redor do umbigo;
- Supraumbilical: aqui, a diástase afeta a região acima do umbigo, na parte superior do abdômen;
- Total: acontece quando os músculos abdominais são afastados em toda a parede abdominal, afetando todas as regiões citadas acima.

Em alguns casos, a diástase causa apenas uma discreta protuberância abdominal, enquanto em outros pode gerar deformidade evidente, dor lombar e prejuízos funcionais. Conhecer as variações é essencial para identificar o grau do problema e iniciar o tratamento adequado.
Tipos de barriga com diástase
O sinal mais comum da diástase é a barriga estufada, que aparece principalmente ao contrair o abdômen ou levantar-se da cama. Essa saliência pode assumir diferentes formas, de acordo com a extensão da separação muscular, como:
- Barriga em formato de “linha”: quando a saliência é estreita e localizada ao longo da linha central do abdômen.
- Barriga em formato de “ovo” ou “bola”: quando a separação é maior e a protuberância fica mais arredondada, principalmente ao redor do umbigo.
- Barriga flácida difusa: quando o afastamento é acompanhado de excesso de pele e flacidez generalizada, comum após múltiplas gestações ou emagrecimento acentuado.
Classificação da diástase abdominal por graus
Além dos tipos visíveis de barriga, a diástase também pode ser classificada conforme o grau de afastamento entre os músculos retos. Essa medição costuma ser feita por exames de imagem ou avaliação clínica.
Diástase abdominal grau 1
É o grau mais leve, quando a separação dos músculos é de até 3 cm. Nesse estágio, muitas vezes o tratamento com exercícios específicos e fisioterapia consegue reduzir a abertura, melhorando o tônus abdominal e a estética.
Diástase abdominal grau 2
Aqui o afastamento varia de 3 a 5 cm. Nesses casos, os exercícios ainda podem ajudar, mas muitas vezes a melhora é apenas parcial. Dependendo da flacidez associada, pode ser necessário considerar procedimentos estéticos complementares.
Diástase abdominal grau 3
É o grau mais grave, quando a separação ultrapassa 5 cm. Nessa situação, o tratamento conservador não costuma ser suficiente, e a cirurgia de correção da diástase é a opção indicada. Esse procedimento reposiciona os músculos e devolve a firmeza da parede abdominal.
Tipos de diástase pós-parto
A diástase pós-parto é a mais conhecida. Ela acontece devido ao estiramento da musculatura abdominal durante a gestação, associado ao efeito hormonal que aumenta a elasticidade dos tecidos e o crescimento do bebê.
Após o parto, muitas mulheres percebem uma saliência na barriga que não desaparece com dieta ou exercícios comuns. De acordo com uma pesquisa da Brazilian Journal of Physical Therapy, o quadro chega a atingir cerca de 60% das gestantes.
Em alguns casos, a diástase melhora sozinha nos primeiros meses, mas em outros persiste e exige acompanhamento profissional.
É importante destacar que a diástase pós-parto não está relacionada apenas à estética. O enfraquecimento da parede abdominal pode gerar dor lombar, má postura e dificuldade para realizar atividades físicas, como já mencionamos acima.
Tratamento para cada tipo de diástase
O tratamento da diástase depende diretamente do tipo e do grau de separação. Os principais são:
- Grau 1 e alguns casos de grau 2: podem responder bem a fisioterapia, exercícios de fortalecimento do transverso abdominal e acompanhamento especializado. O foco é recuperar o tônus muscular e reduzir a abertura.
- Grau 2 mais avançado e grau 3: quando o afastamento é maior, a única forma de corrigir totalmente a diástase é por meio da cirurgia. Nesse caso, os músculos são suturados novamente, reforçando a parede abdominal.
Cirurgia de diástase abdominal
A cirurgia, chamada de plicatura dos retos abdominais, pode ser realizada de forma isolada ou associada à abdominoplastia, quando há excesso de pele. O procedimento devolve firmeza à barriga, melhora a postura e pode até reduzir dores lombares causadas pela fraqueza abdominal.
A recuperação exige repouso nos primeiros dias, uso de cinta abdominal e acompanhamento médico. Os resultados são imediatos e duradouros, desde que a paciente siga todas as recomendações e siga um estilo de vida saudável.
A diástase tem cura em todos os tipos?
Sim, a diástase pode ser tratada em todos os tipos, mas o resultado depende do grau e da abordagem escolhida. Ou seja, a diástase tem solução em qualquer grau, mas o tratamento deve ser individualizado e orientado por um especialista.
Identificar o tipo de diástase é o primeiro passo para o tratamento
Entender os tipos de diástase abdominal é fundamental para escolher o tratamento mais eficaz. Seja no pós-parto, em casos leves ou nos graus mais avançados, existem opções que vão desde exercícios específicos até a cirurgia corretiva.
Se você apresenta sinais de diástase, como a barriga estufada que não melhora com dieta ou treinos, o ideal é buscar avaliação com um cirurgião plástico.
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Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM: 104.850