Embora o nome ainda seja pouco conhecido fora do meio médico, o seroma é uma das complicações pós-operatórias mais comuns em cirurgias como abdominoplastia, mamoplastia, cesárea e lipoaspiração.
Ele surge a partir de um acúmulo de líquido claro sob a pele, geralmente próximo à cicatriz cirúrgica, causado pela resposta inflamatória do próprio organismo após a cirurgia.
Esse acúmulo, chamado de fluido seroso, se forma entre as camadas de tecido subcutâneo, especialmente quando há descolamento de pele e gordura, manipulação de vasos linfáticos ou movimentação excessiva no pós-operatório.
Embora na maioria dos casos o seroma seja reabsorvido naturalmente pelo corpo, é importante saber quando ele exige atenção médica.
Neste conteúdo você vai entender tudo sobre o que é e como se forma o seroma.
O que é seroma e como se forma?
O seroma acontece quando o sistema imunológico reage ao trauma da cirurgia acumulando líquido seroso em cavidades criadas entre as camadas da pele. Isso é mais comum em cirurgias com maior manipulação de tecidos moles, como nas plásticas corporais, cirurgias das mamas e até em cesarianas.
Pacientes que não seguem corretamente as recomendações médicas no pós-operatório, como evitar esforço físico e usar cintas compressivas, podem estar mais propensos à formação de seromas. Além disso, fatores genéticos, doenças que afetam a coagulação ou cicatrização e ausência de drenagem linfática adequada também contribuem.
Quais são os principais sintomas do seroma?
O seroma costuma aparecer entre 7 e 10 dias após a cirurgia, mas pode surgir antes ou depois, dependendo de cada caso. Os sintomas mais frequentes incluem um inchaço localizado próximo à cicatriz, e pode ser como um caroço ou elevação palpável sob a pele.
Além disso, caso haja saída de líquido claro e sem odor pela incisão, também é um sinal de alerta. Em alguns casos, é possível haver dor e maior sensibilidade no local operado.
Geralmente, o corpo reabsorve esse líquido em até 21 dias. Mas se houver sinais de infecção, como vermelhidão intensa, febre, calor local ou saída de pus, é fundamental buscar atendimento médico com urgência.
Vazamento
Caso o líquido comece a vazar espontaneamente pela cicatriz, é importante manter a área limpa, evitar compressões indevidas e procurar o cirurgião. Não tente manipular ou drenar o líquido em casa, pois isso pode provocar infecção ou abrir a cicatriz cirúrgica.
Seroma encapsulado
Se o organismo não conseguir reabsorver o líquido, ele pode formar uma cápsula ao redor do seroma, o que chamamos de seroma encapsulado. Nesses casos, pode ser necessária uma nova intervenção cirúrgica para remover o conteúdo e a cápsula fibrosa.
Esse tipo de seroma costuma ocorrer semanas ou até meses após a cirurgia, e exige avaliação com exames de imagem, como a ultrassonografia.
Seroma na mama e após cesárea
O seroma na mama pode ocorrer após cirurgias como mastopexia, prótese ou reconstrução mamária. Já na cesárea, ele costuma estar relacionado à movimentação precoce, à ausência de cinta e à cicatrização em áreas com maior acúmulo de gordura.
Em ambas as situações, o diagnóstico deve ser feito por um profissional. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma punção com seringa para remover o excesso de fluido, aliviando o desconforto e acelerando a cicatrização.
Existe remédio para eliminar seroma?
Não há um medicamento específico capaz de “secar” o seroma, mas o médico pode indicar:
- Anti-inflamatórios para aliviar a dor e reduzir o inchaço;
- Antibióticos, se houver infecção associada;
- Analgésicos, caso o desconforto seja intenso.
O mais importante é manter o acompanhamento profissional para garantir que a evolução seja segura.
Como evitá-lo no pós-operatório
A prevenção do seroma começa já na sala de cirurgia, com técnicas apropriadas para fechamento dos tecidos e, se necessário, o uso de drenos cirúrgicos temporários. Após a alta, o paciente deve seguir recomendações como:
- Usar corretamente a cinta ou faixa compressiva;
- Evitar exercícios físicos até liberação médica;
- Realizar drenagem linfática manual, quando indicada;
- Reduzir ao máximo os movimentos bruscos nas primeiras semanas.
O uso correto dos drenos, quando recomendados, também ajuda a eliminar o excesso de fluido e evita que o seroma se forme em grande volume.
Diferença entre seroma e edema
Embora ambos envolvam acúmulo de líquidos, o edema é um inchaço mais generalizado, podendo ocorrer por retenção de líquidos, má circulação ou resposta inflamatória leve. Já o seroma é uma coleção de fluido localizada, geralmente associada ao trauma cirúrgico e que pode ser palpável e até visível como um caroço sob a pele.
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📋 Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM 104.850