
Gravidez e Cirurgia Plástica
Toda futura mamãe tem a mesma preocupação: “será que o meu corpo vai voltar a ser como era antes?”. Hoje, com a grande variedade de tratamentos estéticos e possibilidades cirúrgicas, as mulheres podem ficar um pouco mais tranquilas com relação ao assunto!
A recuperação da forma física pós-gravidez depende muito do quanto se engordou na gestação e dos hábitos adotados antes e depois do parto. As regras para ter uma gestação sadia são bem conhecidas: ter uma dieta balanceada – nada de “comer por dois” –, praticar exercícios físicos, hidratar a pele e sempre usar protetor solar.
Entretanto, a fim de retomar a aparência original ou até mesmo uma nova, muitas mulheres recorrem às cirurgias plásticas imediatamente após o parto. De fato, o ideal é respeitar o tempo que o organismo necessita para se recuperar das transformações pelas quais ele passou nos últimos meses e esperar pela hora certa para fazer novas mudanças no molde.
Órgãos como coração, fígado e rins precisam de dois meses para se recuperar da compressão que o bebê causou durante a gestação. Além disso, os cuidados com o bebê exigem muito do corpo da mãe. Por essa razão, cirurgias plásticas são recomendadas, no mínimo, seis meses após o fim da amamentação.
É importante ressaltar que cada região exige uma cirurgia específica e a paciente deve ter a consciência disso. No caso de uma mulher que adquiriu pouco peso, por exemplo, uma lipoaspiração pode ser suficiente para proporcionar a aparência desejada. Contudo, a operação apenas remove a gordura em excesso e se porventura a paciente ganhar muito peso durante a gestação, além da lipoaspiração, é recomendável também uma abdominoplastia para retirar o excesso de pele.
Quanto aos seios, é comum que eles fiquem flácidos. Diante da situação, pode-se optar entre aumentá-los ou diminuí-los. No primeiro caso, implantes de silicone preencherão o espaço previamente ocupado pelo inchaço das glândulas mamárias. A vantagem dessa alternativa é que o excesso de pele existente poupará o seio de novas estrias.
Há também quem prefira reduzir as mamas. Para isso, o procedimento adequado é a mastopexia, que consiste em retirar o excesso de pele e possivelmente reconfigurar a aréola, que às vezes aumenta.
Por fim, independentemente das operações realizadas, é fundamental ter em mente que elas se limitam a retardar os sinais de envelhecimento, mas são incapazes de impedir que eles se manifestem. Portanto, para manter os efeitos das cirurgias plásticas, após uma gestação ou não, é essencial persistir na “velha receita” de sucesso: prática de exercícios físicos e alimentação saudável.
