Se você chegou até aqui pesquisando sobre fios de sustentação, é provável que esteja em busca de uma alternativa menos invasiva para suavizar o envelhecimento do rosto, sem precisar encarar uma cirurgia plástica tradicional.
E é justamente aí que os fios de sustentação entram: uma técnica moderna, capaz de reposicionar estruturas internas da pele, tudo isso sem cortes, anestesia geral ou internação.
Mas atenção: apesar de ser minimamente invasivo, o procedimento exige conhecimento técnico, indicação adequada e expectativas realistas. E é sobre isso que vamos falar neste conteúdo.
Ao longo dos próximos tópicos, você vai entender como os fios funcionam, quais são os tipos mais utilizados, como são os resultados no antes e depois, quais os cuidados necessários e, principalmente, saber se realmente vale a pena arriscá-lo.
O que são fios de sustentação e como eles funcionam no rosto?
Os fios de sustentação são filamentos biocompatíveis inseridos sob a pele com o objetivo de tracionar, reposicionar e sustentar estruturas faciais que sofreram com a ação da gravidade e o envelhecimento natural.
Em outras palavras, é uma técnica que promove um efeito lifting sem cortes, sem cicatrizes visíveis e com recuperação muito mais rápida do que uma cirurgia convencional.
Eles funcionam de duas formas: a primeira é mecânica, ou seja, o fio exerce uma tração imediata na pele, elevando regiões que perderam firmeza, como a bochecha, mandíbula e papada.
A segunda ação é bioestimuladora, já que os fios estimulam a produção natural de colágeno ao longo do tempo.
O procedimento costuma ser feito com anestesia local e leva, em média, de 30 a 60 minutos.
Com o uso de microcânulas ou agulhas específicas, os fios são introduzidos nas camadas profundas da pele e posicionados de forma estratégica para tracionar áreas específicas.
Apesar de parecer simples, é fundamental que a aplicação seja feita por um profissional experiente e com domínio da anatomia facial.
Quando bem aplicado, os efeitos podem durar de 12 a 24 meses, dependendo do tipo de fio e do metabolismo da paciente.
Antes e depois dos fios de sustentação: quais resultados esperar?
Logo após a aplicação, já é possível perceber um efeito lifting imediato, com elevação de estruturas como bochechas, contorno da mandíbula, região da papada e até sobrancelhas.
A pele parece mais firme, o rosto ganha definição e a expressão se torna mais leve e descansada.
No entanto, é fundamental alinhar expectativas. Os fios de sustentação não substituem uma cirurgia plástica completa e não são indicados para casos de flacidez avançada.
Eles são ideais para pacientes com sinais moderados de envelhecimento, que buscam um rejuvenescimento sutil, sem tempo de internação ou grandes períodos de recuperação.
Quais são os tipos de fios de sustentação?
Os mais utilizados atualmente são os fios de PDO (polidioxanona). Eles são absorvíveis pelo organismo, estimulam intensamente a produção de colágeno e podem ser aplicados em várias regiões do rosto e do pescoço.
Dentro dessa categoria, existem ainda subtipos com funções diferentes:
- Fios lisos: usados para bioestimulação e melhora da textura da pele;
- Fios espiculados (com garras ou cones): indicados para tração, ou seja, para elevar e reposicionar estruturas com leve ou moderada flacidez;
- Fios em espiral ou screw: atuam em áreas com maior perda de volume, como sulcos ou contorno mandibular.
Além dos fios de PDO, há também fios feitos de ácido polilático (PLLA) e policaprolactona (PCL).
Eles têm tempo de absorção mais lento, o que proporciona um estímulo de colágeno mais prolongado, sendo ideais para pacientes com pele mais madura ou que buscam um efeito mais duradouro.
Cuidados após colocar fios de sustentação: o que pode e o que evitar?
Nas primeiras 48 horas, é comum que a região apresente um leve inchaço, pequenas ondulações ou até hematomas. Esses efeitos são temporários e fazem parte do processo natural de recuperação.
Para amenizá-los, recomenda-se aplicar compressas frias nas primeiras horas e dormir com a cabeça levemente elevada, o que ajuda a reduzir o edema.
Durante os 7 a 10 primeiros dias, alguns cuidados são indispensáveis para evitar deslocamentos dos fios e garantir a boa fixação do resultado.
Entre eles: evitar movimentos amplos com a face, não esfregar o rosto ao lavar, evitar massagens ou tratamentos estéticos no local, não dormir de bruços e não praticar exercícios físicos intensos.
Outro ponto importante é evitar exposição solar direta e o uso de maquiagem nas áreas tratadas até a completa cicatrização interna, que pode levar de 10 a 15 dias.
Quando os fios de sustentação dão errado: como evitar complicações?
Entre as queixas mais comuns em casos mal executados estão assimetria facial, nódulos visíveis sob a pele, excesso de tração, fibrose localizada e até resultados artificiais, que comprometem a naturalidade da expressão.
Em situações mais delicadas, os fios podem se romper ou migrar de posição, exigindo remoção precoce ou nova intervenção.
Mas é importante destacar: a maioria dessas complicações está diretamente ligada a más indicações, técnicas inadequadas ou ao uso de materiais de baixa qualidade.
Quando o procedimento é feito por uma equipe qualificada, com domínio da anatomia facial e protocolos rigorosos de segurança, os riscos são significativamente reduzidos, como aconteceu com a esposa do cantor Leonardo, Poliana Rocha.
Sua autoestima merece leveza e naturalidade
Se você chegou até aqui buscando entender como funcionam os fios de sustentação, é porque, em algum momento, sentiu que seu rosto já não reflete mais quem você realmente é.
Talvez tenha se incomodado com a flacidez leve, com os contornos menos definidos ou com aquela expressão constante de cansaço que aparece mesmo quando você está bem por dentro.
Os fios de sustentação podem ser o primeiro passo para resgatar essa leveza no espelho, sem precisar passar por um procedimento cirúrgico. Mas, mais do que a técnica certa, o que faz diferença de verdade é a forma como todo o seu processo é conduzido.
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Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM 104.850
