A cirurgia plástica reparadora é um tipo de procedimento que tem como objetivo restaurar a forma e a função de regiões do corpo afetadas por traumas, doenças ou malformações congênitas.
Ao contrário da cirurgia plástica estética, que foca na aparência, a reparadora busca corrigir alterações que impactam a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida da pessoa.
Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quando esse tipo de cirurgia é indicada, se é coberta pelo plano de saúde e quais são os principais tipos de intervenções realizadas.
Neste artigo, vamos esclarecer todas essas questões para que você entenda melhor esse importante ramo da cirurgia plástica.
O que é cirurgia plástica reparadora?
A cirurgia plástica reparadora é um campo da medicina voltado para reconstruir tecidos ou estruturas corporais que sofreram alterações funcionais. Essas alterações podem ser congênitas ou causadas por acidentes, queimaduras, tumores, infecções, doenças como o câncer ou ainda por cirurgias anteriores.
Esse tipo de procedimento tem como finalidade recuperar a funcionalidade e melhorar a aparência de áreas prejudicadas, promovendo também mais conforto físico e emocional para o paciente.
É uma área reconhecida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e pode ser realizada em diversas partes do corpo, com abordagens específicas conforme a necessidade clínica de cada caso.
Quando a cirurgia plástica reparadora é indicada
A cirurgia reparadora é indicada em situações onde há prejuízo funcional ou estético significativo causado por eventos como:
- Queimaduras que provocam retrações de pele e limitação de movimento;
- Acidentes com cortes profundos, lacerações ou perda de tecido;
- Deformidades congênitas, como fenda palatina ou microtia;
- Reconstruções mamárias após mastectomia;
- Retirada de tumores de pele com necessidade de fechamento cirúrgico;
- Cicatrizes inestéticas ou quelóides que afetam o movimento ou autoestima.
Além desses casos, ela também pode ser recomendada como parte do tratamento de doenças crônicas, como úlceras de pressão em pacientes acamados ou diabéticos.
Ela é diferente da estética?
Sim, e essa é uma dúvida muito comum. A principal diferença entre a cirurgia plástica reparadora e a estética está no objetivo final do procedimento.
Enquanto a cirurgia estética busca aperfeiçoar a aparência de forma voluntária, a reparadora visa corrigir anomalias causadas por doenças, acidentes ou malformações, devolvendo funcionalidade ao corpo e, muitas vezes, também o equilíbrio emocional do paciente.
Por exemplo, a estética é aplicada quando a paciente deseja aumentar o volume das mamas, já a reparadora entra em cena quando há necessidade de reconstrução mamária após a retirada de um câncer.
A cirurgia reparadora é coberta por plano de saúde?
Na maioria dos casos, sim. A cirurgia plástica reparadora é considerada um procedimento com finalidade terapêutica e funcional, por isso costuma ser coberta pelos planos de saúde, desde que haja indicação médica e documentação adequada.
Entretanto, a cobertura pode variar conforme o plano contratado, sendo fundamental verificar as regras específicas junto à operadora, e todo o processo burocrático costuma levar bastante tempo.
O laudo médico com justificativa técnica é peça-chave para garantir o acesso ao procedimento via convênio.
Quais são os principais tipos?
A cirurgia reparadora abrange uma grande variedade de procedimentos, com técnicas adaptadas para atender às necessidades de cada paciente. Entre os tipos mais realizados, estão:
- Reconstrução mamária: principalmente após cirurgias oncológicas;
- Correção de cicatrizes: como os quelóides que afetam a mobilidade ou autoestima;
- Cirurgias de pele: como tratamento de lesões, tumores ou áreas afetadas por queimaduras;
- Reconstrução facial: indicada após acidentes, fraturas ou remoção de tumores;
- Tratamento de deformidades congênitas: como lábio leporino, microtia ou polidactilia;
- Fechamento de feridas crônicas: como úlceras por pressão ou feridas diabéticas.
Esses procedimentos exigem conhecimento técnico aprofundado, por isso devem ser realizados por cirurgiões plásticos experientes e qualificados, com domínio da anatomia e dos princípios reconstrutivos.
Restaure sua autoestima com a cirurgia plástica
A cirurgia plástica reparadora vai muito além da estética: ela é um passo importante para recuperar funções essenciais do corpo, restaurar a confiança e melhorar significativamente a qualidade de vida.
Se você passou por um trauma, cirurgia oncológica, acidente ou convive com uma alteração que compromete sua saúde física ou emocional, vale a pena buscar uma avaliação com um médico qualificado. Cada caso é único, e um tratamento adequado e especializado faz toda a diferença no resultado final.
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Revisado por Dr. Flávio Garcia | CRM: 104.850