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Cirurgia Plástica: Higiene do Hospital para Casa

Publicado em 02/08/2016 09:33

Higiene do hospital para a casa blogBeleza, segurança e higiene. No mundo da cirurgia plástica, uma coisa depende da outra e todas elas são fundamentais. Afinal, mais importante que alcançar o resultado desejado, uma cirurgia plástica deve ser segura, o que requer uma higienização adequada antes, durante e depois da operação.

Ressaltamos que dificilmente uma cirurgia plástica poderá ser acusada de causar uma infecção hospitalar, pois não são intervenções de risco, já que não envolvem órgãos internos. Além disso, elas entram no conceito de cirurgias programadas e “limpas”.

Isso significa que quando essas cirurgias são realizadas em hospitais especializados nesse segmento, o risco de contaminação é consideravelmente menor – pois não há uma variedade de pessoas tratando diferentes tipos de doenças – e há a esterilização e higienização do ambiente, da paciente e da equipe médica antes da operação.

Entretanto, embora as infecções hospitalares (caracterizadas principalmente por dor e pus e relacionadas diretamente à cirurgia realizada ou o ambiente hospitalar) possam ser reduzidas, não há como evitá-las completamente. Por isso, deve haver o máximo de cuidado e higiene em todas as fases do processo.

Por outro lado, cirurgias de emergência e que envolvem os órgãos do sistema digestório, respiratório ou urinário, costumam ser mais arriscadas no quesito infecção. Isso se dá por conta da difícil descontaminação do paciente e da possível urgência da intervenção.

Por esse motivo, antes de passar por uma cirurgia plástica, é recomendável verificar se o hospital em que ela será realizada abriga operações de alto risco de contaminação. Vale lembrar que infecções hospitalares costumam ser tratadas com antibióticos e podem prolongar o período de internação.

Além disso, lembramos que infecções também podem ser transmitidas através do ar, da água, das mãos e dos objetos de uso coletivo, como talheres e toalhas. Portanto, é de extrema importância que o ambiente esteja sempre limpo, seja no hospital, seja em casa.

Higiene da paciente antes da cirurgia

Por parte da paciente, no dia da cirurgia ela deve comparecer ao hospital no horário marcado, de banho tomado e sem maquiagem. Até o esmalte deve ser removido. Isso tudo não apenas para evitar impurezas, mas também para que a equipe médica possa monitorar a coloração e circulação sanguínea da paciente. Já os cabelos devem estar lavados e secos.

Higiene no hospital

Para a surpresa de muitos, as mãos são as principais formas de transmissão de germes. Por isso, nunca faz mal lavá-las. Antes de uma cirurgia, mesmo com as luvas de borracha, é essencial que todos os membros da equipe médica realizem a assepsia das mãos. Segundo a Anvisa, órgão que elabora normas e fiscaliza estabelecimentos, degermantes indispensáveis para higienizar as mãos corretamente são álcool gel, água corrente limpa e toalhas descartáveis.

O ambiente e os materiais utilizados durante a cirurgia também devem estar esterilizados, isto é, livres de todos os tipos de contaminação. Esse procedimento pode demorar um pouco, acarretando em atrasos. Nesses casos, a paciente deve manter a calma e lembrar que é preferível esperar alguns minutos a passar por uma cirurgia correndo o risco de contrair infecções.

Higiene em casa

No hospital, é função da equipe de enfermagem cuidar da higiene da paciente. Porém, uma vez que ela recebe alta médica e retorna para casa, a responsabilidade por esses cuidados passa a ser dela.

Por esse motivo, é fundamental obedecer rigorosamente às recomendações médicas para que o resultado da cirurgia plástica seja alcançado sem complicações.

Além disso, embora a tentação para exibir o resultado da cirurgia seja grande, é preciso manter e trocar os curativos conforme as instruções do cirurgião plástico, sempre prestando atenção na limpeza da ferida e dos materiais utilizados, como gaze e esparadrapo, pois a simples exposição da ferida ao ar carregado de bactérias é capaz de causar infecções.

Embora as recomendações pós-operatórias variem conforme o médico e a cirurgia realizada, todos concordam em um aspecto: o curativo jamais deve ser molhado. Caso isso ocorra, ele deve ser trocado adequadamente, o que muitas vezes requer os cuidados de uma enfermeira ou do próprio cirurgião plástico. Ressaltamos que ao tocar na região operada, as mãos devem estar devidamente limpas e higienizadas.

O banho só pode ser tomado após liberação do médico – o que pode levar alguns dias – ou, em alguns casos, desde que a região operada esteja protegida. Pode ser que a ajuda de alguma amiga ou parente seja necessária para executar tarefas do cotidiano, como essa.

Após o banho, quando liberado, toalhas limpas e macias são essenciais. A área operada deve ser seca com uma toalha de uso exclusivo da paciente e ser específica para aquela região, a fim de evitar contaminações.

Mesmo depois de um banho, bactérias de certas regiões do corpo podem ser transmitidas para outras. A região púbica, por ser naturalmente mais úmida que o restante do corpo, merece atenção redobrada para fungos não se proliferarem, causando micose.

Pacientes que se submeteram à gluteoplastia, sempre que forem ao banheiro, devem se lavar. Isso porque, além do atrito entre papel e pele possibilitar o rompimento dos pontos cirúrgicos, as impurezas podem causar contaminações na cicatriz. Após cada lavagem, é importante lembrar-se da secagem com toalhas exclusivas.

Por último, vale lembrar que os medicamentos devem ser tomados de acordo com as recomendações do médico. Os movimentos incorretos também devem ser tratados com seriedade, pois são eles os principais responsáveis pelo rompimento de pontos.

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